HISTÓRIAS EM QUADRINHOS ERÓTICAS E SEUS CONSUMIDORES por Flávio Calazans

Gibi erótico e seus leitores. por Flávio Calazans,

Resumo: A evolução histórica das Histórias em Quadrinhos e a criação do Comics Code propiciaram o surgimento do gênero underground comix enquanto na Europa surgia a escola erótica-adulta, o que reflete-se na criação de dois públicos consumidores: o erótico e o pornográfico.

Palavra-chave: Histórias em Quadrinhos - erotismo - comportamento do consumidor

1-INTRODUÇÃO

Objetiva-se lançar hipóteses intuitivas sobre o gênero erótico nos quadrinhos, sua evolução histórica e os hábitos e perfil do consumidor brasileiro deste mercado específico.

A metodologia empregada será a pesquisa bibliográfica e a observação participante do autor, enquanto profissional de Quadrinhos e militante em entidades de classe dos quadrinhistas brasileiros, além de fundador e coordenador do Grupo de Trabalho Humor e Quadrinhos dos pesquisadores da área no Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação organizado pela Intercom.

2-AS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS DO GÊNERO AFRODISÍACO OU ERÓTICO

2.1-PORNOGRAFIA COMERCIAL

Erotismo ou pornografia, um dilema ou silogismo disjuntivo que sempre é trazido à baila quando se trata do tema dos QUADRINHOS ERÓTICOS.

Uma primeira distinção a fazer-se é de cunho etimológico, haja vista que o termo PORNÔ tem origem no idioma grego, traduzindo-se por PROSTITUTA.

Ora, a prostituta vende sexo, lucra com seu corpo; do mesmo modo, pode-se dizer que o Quadrinho, bem como qualquer manifestação cultural adjetivável como pertencente à categoria pornográfica, teria sido produzia objetivando tão somente o lucro fácil e imediato, constituindo-se numa produção meramente comercial.

Disto percebe-se a impossibilidade de existência de uma Quadrinho de autor pornográfico, cabendo tal adjetivação apenas ao dito Quadrinho de linha de montagem, Quadrinho comercial ou industrial, feito por equipes anônimas com o fito econômico em mente, pasteurizado e ascético, impessoal, com imagens explícitas.

Por outro lado, o Quadrinho de autor, a exemplo do cinema de autor, poderia ser adjetivado de erótico.

No Quadrinho erótico de autor, encontra-se o estilo, as posições políticas, estéticas, as preferências sexuais do autor, reflete a personalidade do artista, é pessoal como o trabalho de um Crepax, Pichard, Manara.

São obras de arte nas quais se sente a presença, a mão, a mensagem do artista que as criou, o que permite a identificação, o encontro do leitor com seu autor preferido por meio da obra quadrinhizada.

2.2-EROTISMO NOS QUADRINHOS

"Il fumetto ha presto usato il personaggio femminile come ocasione di un non indifferente richiamo erotico per il lettore" (Carlo Castelli & Antonio Imbasciati, "Psicologia del fumetto", 1975)

Os Quadrinhos assimilam e refletem os modismos visuais da época em que sào produzidos, assim se encontram de barrocos como Nico Rosso à Barbarela, de Little Annie Fanny à Pop Art, como JODELLE de Pellaert.

Como em toda a história da arte, encontra-se a mulher como tema inspirador dos artistas, freqüentemente em poses sensuais ou mesmo no mais puro nu artístico; nada mais natural que a HQ reproduzisse tal tradição visual no tratamento da figura feminina.

Deste modo, já em 1913 surge Rosie, filha de Pafúncio e Marocas, criada por George McManus, explodindo de sensualidade em poses sempre bem estudadas - vestida no estilo Belle Époque, inocência virginal e melindrosa a roubar as cenas nas quais surgia (mesmo quando mera figurante).

Betty Boop assume mais a sensualidade em trocadilhos de duplo sentido malicioso e com a liga da meia surgindo sob a saia, seguida de Jane Pouca-Roupa, que em 1932 fazia um strip-tease "acidental" a cada tira de jornal.

Na Segunda Guerra Mundial, Milton Cannif desenha Malecall especialmente para os soldados no front, uma pin-up de claros propósitos masturbatórios para os jovens yankees nas trincheiras escuras, distribuída pelo próprio exército.

Will Eisner também participa da lista com sua Sheena, pulando agarrada nos cipós de pernas abertas, curvando-se e mostrando o decote nas lutas.

Uma infindável lista de "mulheres-maravilha" surge encabeçando este erotismo semi-assumido das personagens principais, além de centenas de namoradas (Dale Arden, Jane de Tarzan, Aleta, Narda, Diana, etc.) sempre sensuais e disponíveis, eternas oferecidas, clara a mensagem de seus olhares e expressão corporal, a sutil comunicação não-verbal das HQ's.

A "orgia" dura até 1954, quando o psiquiatra Fredric Werthan publica seu livro "Seduction of the Innocent" e critica a "sexualidade exacerbada nas HQ's", "demonstrando" o homossexualismo de Batman e Robin,o lesbianismo implícito também na Mulher - Maravilha, o onanismo de super-homem, entre outras "anormalidades e perversões".

O resultado desta obra polêmica foi o Comics Code, o Código de Ética das HQ's, proibindo o sexo e a violência definitivamente.

A versão brasileira do Código deixa claro:

Artigo 8º) Relações sexuais, cenas de amor excessiva- mente realísticas, anormalidades sexuais, sedução e violência carnal não podem ser apresentadas, nem sequer sugeridas.

Artigo 11º) São inaceitáveis as ilustrações provocantes, entendendo-se como tais as que apresentam a nudez, as que exibem, indecente ou desne- cessariamente, as partes íntimas ou as que retratam poses provocantes.

Tal código restringiu e castrou toda a produção de HQ norte-americana, distribuída internacionalmente, pelos Syndicates, abrindo espaço para surgir na Europa uma HQ que preencha esta lacuna macartista.

2.3-QUADRINHOS ERÓTICOS

"Mon érotisme est trop intellectuel pour plaire au grand public" ("Les Cahiers de la bande dessinée nº 52: Guido Crepax", dirigido por Jacques Glénat, Paris)

Na França, em 1962, Jean Claude Forest publica na revista "V - Magazine" a primeira HQ assumidamente adulta: Barbarella, publicada em álbum por Eric Losfeld em 1964 e proibida pela censura em 12 de abril de 1965, trazendo celebridade a Forest e o filme de Roger Vadim com Jane Fonda em 1968.

Do sucesso de Barbarella, surge o filão editorial da HQ erótica, adulta, intelectual.

O pioneiro Losfeld, com sua editora "Le Terrain Vague", lança os álbuns de luxo com tiragem de 5.000 (cinco mil) exemplares caros, visando um público seleto em livrarias, intelectuais adultos sofisticados.

Jodelle e Pravda de Pellaert, Paulette de Wolinsky e Pichard, Scarlet Dream de Gigi e Moliterni, e, finalmente, a vanguarda anti-verbal de Saga de Xam de Nicolas Devil, álbum polêmico vendido com uma lupa para se ler os balões microscópicos e em código.

Na Itália surgem, burlando a censura das revistas, os álbuns de Crepax Valentina, Anita, Bianca,etc., chegando às adaptações a literatura, Justine de Sade, História de O, Drácula,etc., confirmando o mercado e fazendo escola na fragmentação narrativa bem cinematográfica.

Exploram-se os limites da linguagem quadrinhizada, a simultaneidade narrativa do espaço da página-poster.

Os quadrinhos alcançam o status reconhecido de arte, tal qual o cinema antes o fez; e, historicamente, o erotismo foi o fator que possibilitou esta ocorrência.

Nos anos 90 autores como Milo Manara e Serpiere (com sua presonagem Druna) dão continuidade a esta tendência da HQ italiana. Também no Japão o Mangá é uma manifestação cultural na qual o gênero erótico apresenta-se como dono de astronômicas tiragens.

2.4-QUADRINHO UNDERGROUND ERÓTICO

"Man, I almost fucked her right there on the sidewalk" (Robert Crumb, "Zap Comix" nº 0)

Anos 60, o movimento hippie, a contestação, a rebelião estudantil e os protestos pacifistas geraram uma contracultura subterrânea e subversiva, com manifestações literárias, nas artes plásticas, música e HQ. Foi nessa época que os Comics viraram Comix.

Surge "Zap Comix", revista feita em gráfica caseira, tiragem pequena, vendida de mão em mão pelos próprios editores, como Robert Crumb, o lendário Crumb.

Crumb quebra os tabus, desafia o Comics Code com personagens como Fritz, um gato estudante, revolucionário, sexualizado e drogado, sempre fugindo da política. Seu sucesso gera até um desenho animado, e, frente a tal assimilação e corrupção, Crumb mata seu personagem em uma HQ antológica na revista "Peoples Comix".

Gore (Richard Corben) mistura sexo e violência, criando um estilo que influencia uma geração de europeus, fazendo-os criar nos anos 70 a revista "Métal Hurlant" (com a participação de Moebius, Druillet, etc.), cuja filial americana, "Heavy Metal", cria um desenho animado do mesmo nome e espalha a HQ européia pelo mundo. Seu efeito faz-se sentir até nos super-heróis uma década depois, com as reformulações de Frank Miller, Sienkiewicz, Moore, etc.).

Outro fruto dos underground comix foi a heroína erótica sado-masoquista Phoebe Zeit Geist na revista de New York "Evergreen", chegando até a merecer publicação em álbum por Eric Losfeld na França, herdeira que é de Barbarella.

A crítica underground irreverente não se dirige apenas contra o capitalismo selvagem dos Estados Unidos, o Sistema, o American Way of Life.

Na Universidade de Shenshensko, em Kiev, a revista "Mtsyry" dos estudantes publica Octobriana, heroína erótica underground que luta contra negros, chineses, nazistas e até chega a liderar uma tribo de índios americanos contra Stalin, salva um cardeal católico e lidera yetis contra a invasão chinesa do Tibet. Quem assina esta HQ é o grupo P.P.P. (Político, Progressista e Pornográfico).

No final dos anos 90 nos USA surge a revista VEROTICA onde os desenhistas dão vazão às suas fantasias mais viscerais e quadrinhizam as mais aberrantes taras, em suas páginas desfilam sado-masoquistas, serial killers, drag-queens e travestis, homosexuais, necrófilos,body-piercing , pedófilos, coprófagos e um infinito inventário minucioso e realista das perversões sexuais pós-nerd, gerando muita polêmica e boicotes das distribuidoras, levando os editores a apelar para vendas por meio da INTERNET.

2.5-EROTISMO BRASILEIRO

O erotismo estava presente na HQ nacional já nos tempos áureos do terror, gênero que frutificou após a proibição pelo Comics Code nos Estados Unidos, forçando assim uma produção nacional. Um expoente assumido e explícito foi Carlos Zéfiro, que com seus livretos-catecismos dava aulas de sexo, retratando com detalhes os costumes em mais de 500 títulos, nos quais surgem momentos de extrema criatividade, como a HQ narrada por um sofá, autobiografia de vários donos e locais com mil peripécias diversas.

Já em 1969, a Editora Edrel, em São Paulo, com uma equipe de quadrinhistas descendentes de japoneses lança o mangá brasileiro, despontando autores como Cláudio Seto, Fernando Ikoma e outros, em cujas HQ's o erotismo era a saída para enfrentar Disney e os super-heróis, até que em 1973 a censura fecha a Edrel.

Somente em 1979, a Editora Grafipar de Curitiba lança as revistas "Quadrinhos Eróticos" e "Sexo em Quadrinhos", fazendo surgir uma legião de novos autores ao lado dos antigos expoentes da Edrel e do terror-erótico bem brasileiro. Despontam Watson, Rodval Matias,Mozart Couto e outros, até que em 1983 a crise econômica fecha a Grafipar.

Em 1984, em São Paulo, a Editora Maciota lança várias revistas de Quadrinhos eróticos aproveitando os autores gerados pela Grafipar.

Em 1990, a maior parte destes quadrinhistas produz HQ erótica para a Bélgica, pela Agência COMMU INTERNATIONAL, provando ser o Brasil um celeiro de produção barata cuja finalidade internacional satisfaz os padrões exigentes do público europeu.

O erotismo sempre tem sido o elemento diferencial de mercado que possibilita a sobrevivência da HQ nacional, frente ao material de baixo custo e comercial distribuído pelos Syndicates, publicado pelas grandes editoras.



Exemplos não faltam, exceções rareiam. Erotismo era presente na revista "Interquadrinhos" (a "Métal Hurlant" brasileira) e na "Porrada! Special" da Editora Vidente que publicava HQ européia, norte-americana e nacional, privilegiando o verdadeiro Quadrinho de autor brasileiro.Em 1996 a coletânea Brazilian Heavy Metal edita 70 autores brasileiros onde a sensualidade e erotismo estão temperando várias Hqs, seguida da “Metal Pesado”, revista em quadricromia na qual os mesmos autores oriundos do underground-fanzines realizam HQ parcialmente autoral (devido a interferência dos editores) com obrigatório apelo erotizante imitando, desde o título, a já decadente revista norte-americana Heavy Metal.

Incontáveis editoras dedicam-se a produção de HQ pornográfica barata em um mercado de distribuição clandestina com tiragens não-declaradas e um universo de leitores incomensurável.

2.6-EDITORAÇÃO DE QUADRINHO ERÓTICO: O PÚBLICO E SEU CÉREBRO

Os critérios editoriais empregados para atender o mercado consumidor demonstram claramente a distinção evidente entre o Quadrinho pornográfico comercial e o Quadrinho erótico de autor.

Para melhor compreender tais critérios, é necessário tecer algumas considerações sobre este leitor.

Os catecismos baratos são vendidos não apenas em bancas de jornais de bairros carentes, como também, e principalmente, em trens de subúrbio lotados, por vendedores contratados para este fim, e seu comprador é o migrante nordestino e o trabalhador não-qualificado de São Paulo Capital.

O conteúdo destas publicações é sexo explícito, inexiste argumento, reforça fantasias e preconceitos masculinos e é necessário apresentar genitais e closes de penetração a partir da segunda página.

Ora, inexiste o clima, a aproximação e o ritual de côrte,sem preliminares, o sexo é impessoal e sem relações humanas, meramente carnal, e os protagonistas não apresentam perfil psicológico ou passado, desfrutam o momento sem envolvimento emocional.

Freqüentemente, a posição de sexo anal é explorada, com a mulher de costas, sem rosto, apenas nádegas despersonalizadas oferecidas como qualquer quadrúpede.

Considerando a teoria neurofisiológica do PhD Paul McLean, esta forma de sexualidade encontra sua sede no Cérebro Réptil, o centro primitivo do cérebro onde a sexualidade pré-olfativa é meramente um encontro reprodutivo sem envolvimento. Esta parte do cérebro corresponde ao hipotálamo.

Por outro lado, o Complexo Límbico ou Cérebro Mamífero exige um ritual de côrte, um conhecimento e envolvimento de membros de um rebanho que criarão juntos o filhote (não mais um mero ovo chocado pelo sol de onde sai uma cria com dentes e ativa).

Ora, tais rituais de côrte e aproximação constroem um clima erótico crescente, em que é mais importante sugerir com sutileza, deixando detalhes para a imaginação do leitor, do que colocar evidenciado e explícito. Pode-se propor o postulado que os Quadrinhos pornográficos dirigem-se ao Cérebro Réptil, e seus leitores são semi-alfabetizados e migrantes desqualificados, os quais, segundo a Pirâmide de Maslow, têm necessidades fisiológicas insatisfeitas, o que os impede de ascender ao nível de necessidades de afeto ou mesmo de self.

Ao contrário, os Quadrinhos eróticos dirigem-se ao Cérebro Mamífero, seu leitor é universitário, qualificado, adquire álbuns caros em livrarias para deleite pessoal, necessidades de self (entretenimento).

Deste modo, o leitor de catecismo tem objetivos meramente masturbatórios, enquanto o leitor de álbuns identifica autores, tem preferências e avalia criticamente o argumento e o desenho (o que explica o sucesso de Crepax e Manara com seu erotismo cult e identificado no mercado de álbuns brasileiro).

Deste modo, pode-se inferir o seguinte esquema com o objetivo de melhor visualizar o mercado brasileiro de HQ erótica e pornográfica dos anos 90:

A HQ erótica tem uma apresentação gráfica sofisticada, em formato álbum, seu ponto de venda é a livraria, seu leitor é qualificado de classe socio-econômica A-B, o que permite uma política de preço com maior margem de lucro, porém, com menor tiragem, entre dois a três mil exemplares, este leitor tem necessidades de Self-auto-realização.

Já a HQ pornográfica é impressa em papel imprensa barato, formato catecismo ou revista com lombada canoa grampeada, seu ponto de venda é a banca de jornais de bairro ou o trem de subúrbio, seu leitor é desqualificado ou migrante (mão de obra da construção civil) de classe socio-econômica C-D e dá pouca atenção ao roteiro ou diálogos dos balões por ser semi-alfabetizado, suas necessidades são fisiológicas-masturbatórias.

3-CONSIDERAÇÕES FINAIS

Da distinção entre pornografia comercial e erotismo de autor, percebe-se a presença do elemento erótico permeando a história das Histórias em Quadrinhos em eternas noivas sensuais, até o surgimento do Comics Code nos USA.

Nos anos 60, assume-se este filão, e surge um mercado crescente de álbuns eróticos editados na Europa destinados a um leitor adulto e sofisticado, próprios para experiências narrativas como as de Guido Crepax.

Já nos USA, o underground comix emprega o erotismo mais explícito como arma para atrair leitores para a mensagem contestatória de crítica de costumes da contracultura.

No Brasil, desenvolvem-se os baratos catecismos didáticos de um Zéfiro, o terror erotizado e o mangá erótico da Edrel-Grafipar.

Este material nacional emprega o erotismo historicamente como diferencial de mercado contra o assexuado material distribuído pelos Syndicates dos USA a preços abaixo de concorrência.

Mesmo em 1997, revistas como "Metal Pesado”, fazem uso de capas apelativas e de material erótico para conquistar o mercado, um recurso apelativo gratutito e comercial no qual obras autorais são a excessão que eventualmente confirma a regra.

O mercado pornográfico é composto de migrantes não-qualificados que adquirem catecismos em trens de subúrbio para fins masturbatórios, indiferentes quanto à qualidade do material em roteiro e desenho e ignorando seus autores (quando assinados), privilegiando a indústria da pornografia em detrimento do crescimento de uma HQ de autor erótica brasileira.

Urge realizar pesquisas de campo que melhor delineiem o perfil do consumidor de HQ erótica, o que contribuirá para a classificação das revistas enquanto mídia qualificada, atraindo assim agências de Publicidade e anunciantes que barateiem a edição.

Custo baixo implicará em acesso de maior número de leitores a material de qualidade, o que educará o leitor médio, trazendo progresso ao gênero e abrindo espaço para pesquisas de linguagem por parte dos autores.

Recorde-se que as HQ são um produto cultural, um bem cultural tal qual a literatura, música, folclore , teatro e cinema de um povo, e como tal contribuem para a formação da identidade nacional.

4-BIBLIOGRAFIA:

artigo publicado originalmente na revista de pesquisa científica:

-- CALAZANS, Flávio, As Histórias em Quadrinhos do Gênero Erótico. In: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação. São Paulo, INTERCOM, v. XXI, nº 1, jan/jun 1998. p. 53-62.

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