AMAZÔNIA eu estive lá - terra das ICAMIABAS SEM MARIDO Flávio Calazans

Eu saí da floresta amazônica apaixonado, e estou em estado de graça até hoje! Só penso em voltar para aquele paraíso muitas outras vezes!
Navegar pela Floresta Amazônica é uma emoção intensa e indescritível, leva a um estado de contemplação e bem-estar únicos, um sentimento de crescimento, rejuvenescimento, euforia, alegria de viver, um natural efeito anti-agápico que fez minhas unhas crescerem duas vezes mais depressa e muito mais duras pelas semanas seguintes, impossível não ser afetado e envolvido pela magnífica floresta, é o ecossistema de maior biodiversidade do mundo.

A Floresta Amazônica ocupa 60% do território do Brasil, nela há 112 ecossistemas diferentes, 53 grupos de indígenas conhecidos, produz 1/5 da água potável do mundo, o rio Amazonas é o maior rio em volume de água doce do mundo, com uma força CINCO vezes maior que o Mississipi, o rio Amazonas leva 1/5 de toda água doce derramada no mar no mundo, a cada 24 horas despeja o volume de água que o rio Tâmisa leva em Londres por um ano, tem 1/3 das espécies de insetos do mundo, 30 milhões de espécies vegetais diferentes, mas basta lembrar que só o estado do Amazonas contém uma extensão de terra capaz de abrigar TODO o continente europeu ! Isto sem contar a Floresta Amazônica inteira, que cobre também os estados do Pará, Amapá, Rondônia, Roraima, Acre, Tocantins e parte do Maranhão, o que dá uma vaga idéia do tamanho e das dimensões da Floresta Amazônia somente no Brasil (sem contar que a Amazônia extende-se também pelos países vizinhos: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru , Venezuela, Suriname, Guiana e Guiana Francesa).

Tudo é água, parece não haver terra firme, só lodaçal alagado, infidáveis igarapés que sobem 25 metros na época das chuvas, habitadas por sucuris-jararacas-anacondas, cobras de 12 metros, as maiores do mundo, que engolem um homen inteiro pela cabeça depois de triturar os osssos enrrolando-se na vítima, e o boto-vermelho (que Jacques Cousteau confundiu com o mais comum, o cor-de-rosa), golfinhos de água doce que bailam em volta da nossa canoa e transmitem uma paz igual a dos delfins do mar que conheço de tato, do toque na pele (pela lenda, na lua cheia o príncipe boto vermelho vira um rapaz e vai às festas, dança com as jovens donzelas, as seduz e engravida-são os Filhos do Boto em todas as aldeias, menimos sem pai que se sentem misticamente ligados ao rio).



Isto sem contar o Peixe-boi, mamífero aquático único no mundo, que chega a pesar 400 kilos, considerado como parente do elefante, lembra uma morsa ou foca, e nada fluuando suavemente com graça e leveza, possui glândulas lacrimais e chora quando triste, o mais famoso foi Mato (magnífico em guarani) criado desde filhote na lagoa Guainabo, chegava a levar dez pessoas nas costas sem afundar, o peixe boi é conhecido também como Manatís ou Manatim ou Essé (Trichechus Inunguis) que o INPA vem salvando desde 1974 (como o Projeto Tamar faz com as tartarugas marinhas) pois foi quase extinto pela carne, banha, couro e por duas pedras de âmbar que tem no cérebro e às quais atribuem-se poderes místicos incríveis.

Existe também pelo amazonas todo a Anta-Tapir, de dois metros de comprimento e um metro de altura, com tromba como o elefante, e a ariranha, maior lontra do mundo, entre milhares de outras curiosidades que preencheriam livros inteiros cada uma.

Os rios tem mais de 2.000 espécies de peixes (o dobro do número de espécies de todo o Mar Mediterrâneo e superior a todas do Oceano Atlântico inteiro!), peixes de pele, de escamas, encouraçados, lembrando animais pré-históricos; o Pirarucú tem pulmões como o celacanto e uma língua óssea, escamas gigantes, chega a oito metros, o maior peixe de escamas de água doce do mundo, suas barbatanas tem aletas que parecem patas; quase todos devoradores de frutas; o Jaú , de couro, peixe de um metro e meio e 120 kilos; o Piraíba, maior peixe de couro de água doce do mundo, 3 metros e 200 kilos, engole uma criança, daí seu nome em guarani (pira=peixe, iba=que não é bom, no nheengatu=língua bonita) , sem contar a Tartaruga do Amazonas, maior tartaruga de água doce do mundo, a Capivara, o maior roedor do mundo nadando em manadas enormes,o Jacaré, o Poraquê, (aquele famoso peixe elétrico carnívoro que faz desmaiar sua caça sem tocar, com um relâmpago submarino a dois metros de distância, ele chega a dar descargas em raízes submersas de árvores, que estremecem derrubando frutinhas para o poraquê comer), o Tralhoto que incha diversas vezes seu tamanho-como o Baiacú dos mares salgados; e os numerosos cardumes carnívoros das populares Piranhas que devoram um boi inteiro em minutos, deixando ossos limpos, e o Cascudo coberto de placas ósseas como um peixe saído da pré-história, subindo pelas raízes e galhos submersos, pastando neles o limo e algas, parecendo empoleirado como um peixe, uma imagem surreal inesquecível, tal qual o Tamboatá que tem placas recobrindo o corpo como uma armadura de design tecnológico e o Piramutaba encouraçado com placas ósseas, todos com exoesqueletos anatomicos, flexíveis, inacreditáveis e lindos; sem contar a Pirarara de gordura colorida usada para tingir arte plumária; e muitas outras notáveis entre as DUAS MIL espécies ictiológicas já classificadas ....

Todos os peixes que degustei tinham um sabor delicioso, incomparável, talvez pela dieta de frutas doces exóticas que os nutre por gerações, uma carne branca que derrete na língua...inesquecíveis sabores de dar inveja ao maior e mais refinado paladar do mais sofisticado e exigente cavalheiro gourmet europeu !

O nosso guia, caboclo indígena militante ecológico, bem-humorado, com um domínio do idioma inglês impecável (sintomático da língua dos patrões e donos da Amazônia!!), fala da pesca com o cipó timbó, que faz os peixes boiarem indefesos, da folha de tabaco na linha que os embriaga e faz morder o anzol sem luta, do Cacau de cuja semente se produz o chocolate, e do chá que tomado pelo curumim (criança) até os cinco anos de idade imuniza contra a febre amarela, e também do outro chá que tomado antes de dormir à noite, depois, de dia o sol o faz ser transpirado pelo suor na pele, é o repelente que impede o faminto e carnívoro peixinho oleoso Candirú de entrar nos orifícios (nariz, ouvido, vagina, pênis) de quem cai na água dos rios e lagos, e que ao morder fica preso pelas barbatanas lá dentro e vai comendo a carne-(o Candirú é o maior pesadelo dos exploradores biopiratas norte-americanos, europeus e japoneses, todos disfarçados de missionários brancos e brancas)- que só sai morto, cortando e retalhando com faca o orifício corporal invadido.. isto tudo entre mil outros chás e frutas curativos já roubadas do Brasil e patenteados pelas empesas de biotecnologia transnacionais da Biopirataria .

O guia fala de um rico folclore povoado por míticas criaturas, M’Boy-tatá, (Cobra gigante em chamas brilhantes, filho de Tupan, o mesmo M’Boy das lendas das Cataratas do Iguaçu e da cidade bandeirante paulista EMBÚ), a Boiuna, o Currupira ruivo de pés virados para tráz registrado pelo Padre Anchieta como primeiro Demônio-Duende das américas, o Caapora de pés também virados cavalgando o porco-do-mato, a Yara sereia das águas, o Mapinguarí gigante canibal que devora vivos os invasores da mata (Como o Sasquatch e o Wendigo canadenses, um Ymir das selvas quentes) e tantos outros.

Segundo o simpático e falante guia nativo, cuja erudição contrasta com o estereótipo das feições indígenas e o corte de cabelo de guerreiro índio, já em janeiro de 1500 (antes de Cabral descobrir o Brasil) o espanhol PINZON chegou com sua frota de caravelas ao litoral de Pernambuco-Recife (que depois seria a Olinda, colônia Holandesa dos sermões do padre Vieira) chegou em fevereiro de 1500 à foz de um rio gigantesco, que batizou de “MAR DULCE” o mar doce, e depois cartografou e batizou o hoje chamado rio Oiapoque, que por décadas foi chamado Rio Pinzon, recordando o conquistador da expedição apagada da História Oficial, a segunda expedição, de Diego de Lepe, batizou o mesmo rio de MARAÑON, nome que por muitos anos denominou o rio amazonas na Espanha e em toda a Europa.

Só em 1532 que PIZARRO vence os Incas e em 1539 enviou dos andes incas uma expedição em busca da árvore da Canela, descendo pelo equador até acompanhar o rio Solimões e depois Amazonas, esta expedição foi comandada por Francisco de ORELLANA, que de 1539 a 1542 cartografou a geografia do rio amazonas da nascente até a foz; (a expedição portuguesa foi feita apenas um século depois, em 1637 por Pedro Teixeira, seguido do bandeirante paulista Raposo Tavares de 1648 a 1651), mas foi Orellana quem deu o nome Amazonas, pois grupos de índias guerreiras atacaram suas balsas com flechas e lanças certeiras, gerando pânico entre os soldados em armaduras e com espadas de aço de Toledo e armas de fogo.

A metáfora dos castelhanos comparava as índias ferozes guerreiras com a lenda das AMAZONAS da Grécia, nação de mulheres guerreiras que moravam na Capadócia, nas margens do rio Thermodon, que queimavam o seio direito das menininhas para melhor atirar com arco e flecha, daí o nome amazonas, traduzido da língua capadócia como “sem seio”. Homero, na Ilíada, cita Pentesiléia, rainha amazona morta pelo invulnerável Aquiles, e lendas do navio Argos e do Velocino de ouro falam de Herácles-Hércules dos doze trabalhos, que vence a rainha amazona Hipólita e conquista o cinturão dela; há muitas figuras femininas no mundo helênico, como a poetiza da ilha de Lesbos, SAFO, e a cientista hidráulica de Alexandria, Hipácia, entre tantas outras, sem contar a beleza de Helena de Tróia.

A lenda pré-colombiana trata das ICAMIABAS, em nhenhengatú significa “sem maridos”, seriam as mulheres guerreiras que devolvem filhos homens aos pais, moram sozinhas na selva às margens do rio Nhamudá, um paralelo de sincronicidade (Jung) com os mitos gregos.

Poetas como Gonçalves Dias fascinaram-se com a cultura indígena (I-Juca-Pirama), e Mário de Andrade registra em “Macunaíma” esta cultura que valoriza a mestiçagem e a tolerância, falando até do Muiraquitan, misteriosa pedra verde-turquesa, amuleto extremamente rígido esculpido como forma de jacaré, onça, tartaruga, sapo, veado, etc..sem contar outros intelectuais como Euclides da Cunha, Gilberto Freire, Marechal Rondom e tantos outros atraídos pelo espetáculo exuberante da Floresta Amazônica, único lugar onde extrai-se a pedra do Muiraquitan, o mineral AMAZONITA, um dos minerais mais duros depois do diamante, que a NASA leva bem barato para os USA onde vai construir as telas refratárias das naves espaciais Chalenger, os ônibus que entram e saem diversas vezes da atmosfera graças ao mineral brasileiro.

Partimos do porto de Manaus na “Gaiola”, barcaça gigantesca de dois andares e porão com capacidade para 300 passageiros, todos os passageiros vão dormindo em redes sob o calor húmido, e as redes do centro são menos ventiladas que as da mureta; ao chegar em um “restaurante-shoppingCenter” flutuante devoramos uma infinidade de peixes e frutas exóticos deliciosos, um majar dos deuses, antes de embarcar em “voadoras”, canoas com motor, e depois em pirogas a remo para entrar nos labirínticos riachos igarapés com sua mata ciliar e florestal fechada e escura, o sol mal passa entre as densas folhagens.

É impressionante ver que não se encherga mesmo a outra margem do rio, a imensidão de água faz parecer mesmo um mar, um mar de água doce, um espetáculo alucinante que deve ter marcado para toda vida cada europeu que vislumbrou o mar doce cercado de densa floresta viva.

Na copa das árvores, bromélias, orquídeas, macacos, preguiças, morcegos, onça pintada, (fascinante é que a onça sobe em tora que toca a água, fica batendo a ponta do rabo na superfície do rio, os peixes pensam ser frutas caindo-jauari ou catauari- e ao vir buscar as frutas são fisgados pelas unhas curvas do felino pescador), há pássaros infindáveis , de araras a pequeninos uirapurus do canto místico que tráz felicidade eterna e êxtase religioso, atraindo todos animais da mata, que param tudo e silenciam para ouvir este canto mágico (lembro do Druida Taliesin, bardo cantor professor o Mago Merlin); borboletas azuis gigantescas (com mais de 700 variedades classificadas de borboletas de todo tamanho e cores até o ano 2000, e a Europa inteira possui apenas 390 espécies de borboletas), mariposas brancas, besouros multicoloridos, aranhas caranguejeiras...

No pouco e raro solo entre igapós pontuados pelo vermelho-preto da fruta do delicioso Guaraná, migram as formigas marabuntas marchando em correição e devorando tudo no caminho, é fascinante ver como agarrando-se umas às outras formam uma balsa viva, com operárias afogando-se em baixo e sustentando guerreiras, larvas, ovos e a rainha em cima, flutuando levadas pela enchente numa balsa viva de metros de diâmetro, um formigueiro inteiro navegando numa “Arca de Noé” viva, navegando na esperança, até chegar em outra terra firme...

Também pupulam de vida estes trechos de terra firme lodosa e lamacenta, temos as saúvas, os cupins, tamanduás e tatus...e tristes desertos nos trechos onde os norte-americanos caçaram todos os tamanduás-bandeira para usar os rabos como espanadores, deixando os cupins proliferarem e destruirem as árvores , algumas como a Castanheira de 600 anos, o Jequitibá, Mogno e Jacarandá , árvores de 1.200 anos de idade ! E as que sobraram eles estão cortando e enviando para a Europa, USA e Japão...hoje são escrivaninhas e cadeiras de madeira nobre em escritórios de gerentes e executivos, só em 1.200 anos teremos outras iguais...isto é a interligação de toda a vida de um ecossistema na prática, sem tamanduás os cupins criam um areoso deserto seco e morto !

Um espetáculo de horror, a Biopirataria que começou no Século XIX, quando os ingleses roubaram mudas de Seringueira e levaram até a Malásia, roubando nosso latéx e borracha, roubando meus bisavós que foram seringalistas da amazônia-um caso pessoal da história da minha própria família; até hoje continuam nos roubando com as patentes de nossas plantas na Biotecnologia vegetal de remédios sem fim pelos quais pagaremos caro no Século XXI, sem contar as Bioarmas da Bioguerra para destruição em massa, viroses para genocídios em escala industrial; um mercado de milhões de dólares, marcos e yenes que motiva a cobiça internacional sobre a linda floresta (uma vacina anti-agápica com genes destas árvores poderia criar um humano transgênico com expectativa de vida de 1.200 anos ou mais, o sonho da imortalidade e da fonte da juventude eterna de Ponce de Leon pela biotecnologia e engenharia genética).

A floresta amazônica vem sendo destruída rápidamente desde a famosa história de Chico Mendes, que em 1975 organizou um sindicato de trabalhadores rurais para enfrentar a invasão de pecuaristas que queimava kilómetros de floresta por dia para abrir pastagens em um solo arenoso que em poucas décadas viraria deserto, e em 1988 foi assassinado a tiros na soleira da porta de sua casa, sua casa hoje é um museu e há vários parques ecológicos com seu nome.

Em 2001 fotos de satélite mostram um quadro de destruição irreversível, com madeireiras européias e norte-americanas desmatando o “Povo-de-Pé”, as árvores vivas e centenárias são assim chamadas pelos Pagés (médicos do mato) e pelos uasqueiros, bebedores de Ayahuasca, um xá marrom e barrento de cheiro penetrante, sabor amargoso que ocasiona vertigem, vômitos e diarréias para em seguida gerar a “Miração”, visões e vivências de expansão da consciência em uma viagem xamânica, e a cada vez que é tomada tem maiores efeitos, efeitos cumulativos, mais intensos que qualquer psicotrópico ou psicodélico (comparável ao Peyotl asteca de Castañeda e a amanita siberiana).

A Ayahuasca é feita com o cipó espiralado Mariri (colhido e amassado pelos homens, cuja casca contém uma substância alcalóide idêntica ao hormônio da glândula Pineal do cérebro humano, a dimetiltriptamina e a harmina) e a folha Chacrona (colhida e fervida pelas mulheres), uma fervura ou infusão de origem Inca, pré-colombiana, que não causa dependência; eu mesmo bebí por meses, muitas vezes por ritual em várias sessões semanalmente, e a UASCA pode ser um auxílio à meditação, um atalho à consciência ou iluminação, mas está longe de ser uma droga e não é proibida por lei nenhuma, sendo abertamente empregada em cultos religiosos diversos (como grupos de artistas plásticos, músicos e atores, ou religiosos de seitas como União do Vegetal e o Santo Dai-me), aya no idioma quíchua é morto, e huasca é cipo, cipó dos mortos, ou “vinho das almas”.

Dos indígenas da tribo Jivaro veio a zarabatana (canudo oco com flechas pequenas, mini-dardos) cujas setas são sopradas embebidas com o veneno CURARE, mistura de ervas cujo princípio ativo, tubocurarina, é usado como relaxante muscular e anestésico em cirurgias, entre centenas de antibióticos biopirateados pela indústria farmacêutica.

Entre queimadas e biopirataria, a floresta amazônica vai desaparecendo velozmente, morrendo por não ser compreendida como uma Biblioteca viva de conhecimentos os mais diversos; o antropólogo David Maybury-Lewis chegou a afirmar que o incêndio da Biblioteca de Alexandria é insignificante se comparada com a queima de conhecimentos da maior biblioteca médica viva do mundo, a Floresta Amazônica.

Estas pesquisas inspiram minhas Histórias em Quadrinhos Verdes e Azuis, Como “Guerra dos Golfinhos”, “Xorots-Xorots”, “Falta de Força” e muitos contos e poemas (na Internet http://www.calazans.ppg.br).

Nas fotos, estou num lago de Vitória-Régias , assim batizadas pelos ingleses em homenagem à repressora Rainha Vitória, exemplo da Biopirataria e apropriação descarada, chegando até a -prepotentes e arrogantes- batizarem nossas plantas com seus nomes, apagando o nome guarani, expropriando nossa História...um símbolo da nossa situação e um alerta à resistencia ecológica ! Uma planta linda com quase dois metros de diâmetro e flor branca ou rósea que abre à noite e carrega a vergonha de ter o nome da rainha da hipocrisia e repressão sexual britânica!!.

Este espetáculo de biodiversidade marca profundamente cada pessoa que respire este ar.

As emoções amazônicas são indescritíveis, apenas vindo aqui e vivendo estas sensações pode-se ser brasileiro, sentir-se vivo...sentindo na pele este sol, bebendo esta água, admirando estas flores e borboletas, comendo estes peixes de carne adoçicada e estas frutas de sabores e perfumes diversos como a biodiversidade, fragâncias sem comparação no mundo, pode-se entender o que é a Floresta Amazônica em toda sua magnitude.

Bibliografia:

BERNARDINO, Francisco Ritta, & PRÍNCIPE, Leonilde (fotografias). Emoções amazônicas: guia fotográfico-sentimental dos ecossistemas amazônicos. 2.edição revista e ampliada, Manaus: Photoamazonica, 1998.

DROUOT, Patrick. O físico, o xamã e o místico. Rio de Janeiro:Nova Era, 1999.p.73-experiência com a ayahusca, e p. 94 as plantas psicoativas da bacia do amazonas.

HANAN, Samuel & BATALHA, Bem Hur. Amazônia: contradições no paraíso ecológico. São Paulo: Cultura Editora, 1995.

LOSEKAN, Márcio. O Ronco da Pororoca, história de um repórter na Amazônia. São Paulo: SENAC, 1999.

MATTOS, Meira (General). Uma Geopolítica Pan-Amazônica. Rio de Janeiro, Biblioteca do Exército, 1980.

MAUSO, Pablo Villarrubia. Mistérios do Brasil, 20.000 kilômetros através de uma geografia oculta. São Paulo, Mercuryo, 1997.

MORAES, Raymundo. Na planície amazônica. 6. edição, Rio de Janeiro: Conquista, 1960.

REIS, Arthur Cezar Ferreira. A Amazônia e a cobiça internacional. Rio de Janeiro: Record, 1968.

VIAGEM PHILOSÓPHICA: UMA REDESCOBERTA DA AMAZÔNIA-1792-1992. Rio de Janeiro:Editora Index, 1992.



Texto retirado do livro ECOLOGIA E BIOMIDIOLOGIA Editora Plêiade 2002

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O VALIOSO TEMPO DOS MADUROS – de mário de andrade

" Ó, vós que entrais, abandonai toda a esperança." escrito na PORTA DO INFERNO "Divina Comédia" de Dante Alighieri,- Flávio CALAZANS DIANTE DA CASA DE DANTE