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Entrevista a Calazans sobre HQ na Escola ed Paulus

Gibis em sala de aula? Por que não? O autor de História em Quadrinhos na Escola mostra como os quadrinhos podem ser um interessante recurso pedagógico em sala de aula. Por Luiza Oliva Nos Estados Unidos elas são conhecidas como comics, na França e na Bélgica, bande dessinée, em Portugal, banda desenhada ou história aos quadradinhos, na Espanha é TBO, na América espanhola historieta ou comics, na Itália fumetti, no Japão mangá e no Brasil simplesmente gibi. Crianças – e adultos – de todos os países, em todas as línguas, divertem-se e encantam-se com as aventuras publicadas nas histórias em quadrinhos. No Brasil, as histórias em quadrinhos dirigidas para o público infantil acabam de completar 100 anos: o Tico-Tico foi a primeira revista brasileira voltada para as crianças e as histórias em quadrinhos, lançada em 11 de outubro de 1905. Hoje, crianças e adolescentes têm acesso a uma infinidade de gibis, dos sucessos ilustrados pelos personagens de Maurício de Souza e da Disney aos inspirad

Gibis na Escola

Achei um link para o texto integral da entrevista! http://www.direcionaleducador.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=145&Itemid=135

Gibis na Escola

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Os cães ladram (fétidos e biliosos) mas a CARAVANA CALAZANISTA passa ...o livro HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NA ESCOLA foi o primeiro do Brazil a empregar gibis na EDUCOMUNICAÇÃO e está em terceira edição, tendo sido considerado uma das msais relevantes contribuições a Educação no início deste século. http://angeliretratosdavida.blogspot.com/2010/10/flavio-calazans-educador-by-marco.html "foi lançado em São Paulo o livro Encontros com Educadores – 50 Entrevistas, pela Editora Grupo Direcional, que reune depoimentos publicados pela revista Direcional Educador. No livro, de 360 páginas, Flavio Calazans é um dos 50 educadores considerados mais relevantes do Brasil no começo deste Seculo XXI". http://www.dominiofeminino.com.br/eles/calazans/quem_eh.htm http://www.youtube.com/watch?v=OqBlXAGH__o www.calazans.ppg.br

o filho do BOTO

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A floresta amazônica tem seu encanto, seu ar exótico e misterioso que seduz e fascina os povos estrangeiros. Europeus, japoneses e norte-americanos veêm nela a força primitiva e inconsciente, o poder de vida e fertilidade, o instinto, o paraíso perdido e os prazeres proibidos a eles, civilizados. Pois é no famoso rio Amazonas, gigantesca e lendária artéria, estrada de água-navegação fluvial, que a lenda surgiu; primeiro de tudo, esta lenda não é cabocla, de colonos europeus, mas ela foi criada, surgiu de uma cultura anterior, pré-colombiana. Na primeira vez que vi o boto cor de rosa estava em uma canoa, em uma expedição com amigos pesquisadores, e o balé deles teve um efeito hipnótico e fascinante sobre mim. Foram as tribos de índios que primeiro sonharam a lenda do Boto, e algumas falam que seria o boto vermelho, muito mais raro, o verdadeiro “Rei do Rio”, e não o cor-de-rosa, mais comum, e que a expedição de Jacques Cousteau não conseguiu filmar um Boto Vermelho, daí Cousteau não o c

Sombrançelha eloquente ?

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ELA- ...another by the way.. essa foto é sensacional, adoro o olhão arregalado e a sobrancelha eloquente! CALAZANS- o que diz a sombrançelha eloquente ? ELA- 'sou imprevisível, criativo, original, único - e com muito senso de humor!'

Intelectual - Meu Pai sempre diz - SEJA COMO CLEMANCEAU - FLAVIO CALAZANS

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A palavra "INTELECTUAL" foi usada pela primeira vez em França, nos finais do século XIX, durante o caso Dreyfus para descrever aqueles que se batiam ao lado de Dreyfus (chamados de Dreyfusards) : Émile Zola, Octave Mirbeau, Anatole France.... O termo "intelectual" como substantivo em francês é atribuído a Georges Clemenceau em 1898, ele próprio um proeminente defensor de Dreyfus. Intelectual é aquele "dedicado de preferência ao cultivo das ciências e das letras." Como se houvesse uma necessidade de justificar a sua presença e ação; como se o próprio contexto se resistisse a conviver com ele; como se o mesmo princípio que o define, o de ter a coragem de dizer "não", acabasse caindo encima dele. Um intelectual é uma pessoa que usa o seu "intelecto" para estudar, reflectir ou especular acerca de idéias, de modo que este uso do seu intelecto possua uma relevância social e coletiva. Georges Benjamin Clemenceau (Mouilleron-en-Pareds, 28 de S

Infantilidades

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“Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.” 1 Coríntios 13:11, BIBLIA.

Convite para lançamento de livro "as cinquenta vozes comprometidas com a Educação no Brasil”

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Convite para lançamento de livro "as cinquenta vozes comprometidas com a Educação no Brasil” Conto com vc lá no lançamento , 14 outubro 2010 quinta feira as 19horas na UNIP rua vergueiro 1211 Paraíso SP SP O Livro entrevista Flavio Calazans e mais 49 educadores ... Livro: Encontros com Educadores – 50 Entrevistas publicadas pela revista Direcional Educador Autor: Luiza Oliva Editora: Grupo Direcional Páginas: 360. Livro entrevista Flávio Calazans e mais 49 educadores. Conversas sobre educação Há cerca de dois anos... surgiu a ideia de reunirmos em livro algumas entrevistas publicadas pela Direcional Educador. Nada melhor do que comemorar 50 números da revista com as entrevistas publicadas até o número 50. No livro, elas foram publicadas datadas – isto é, com a data em que foram originalmente publicadas na revista, em um período variando de março de 2005 a março de 2009. Divididas em capítulos temáticos, elas abarcam temas como políticas públicas para a educação, práticas esco

Video Assustador sobre jovem Eleitor!

Não , não sou Dilma, não sou Serra nem Marina. Sou eu mesmo ! E Voce ? http://www.youtube.com/watch_popup?v=dAQkMjebkeA

Ano Eleitoral, reflexões

Estou re-lendo " A Rebolução dos Bichos". Ia re ler a peça de teatro do Ionesco RINOCERONTES mas lembrei do rinoceronte CACARECO que teve diarréia espirrada nos politicos e foi o vereador mais votado nos votos nulos, dai desisti de re ler... Breve aqui no Brasil nos afogaremos na MERDRE ( escrito assim mesmo, como ensinou Alfred Jarry em sua peça PAI UBU !). http://jbonline.terra.com.br/pextra/2010/08/31/e310813785.asp

Blake e a Religião da Arte

William Blake é um artista que hoje nós chamaríamos de multimídia. Versátil e eclético, tal qual Leonardo Da Vinci, Göethe e outros, Blake não se deixava restringir por preconceitos estéticos. Blake nasceu em 28 de novembro de 1757 em Londres, expressou suas idéias por desenhos, pinturas, gravuras, poesias, prosa, etc; mesclando a produção simbólica do cérebro esquerdo com as imagens do cérebro direito. Seu profundo conhecimento esotérico ajudou-o a compreender e expressar sua intuição mística com uma obra híbrida de imagens, palavras e cores que transmitem bem suas visões. Aos 12 anos escreveu o livro "Esboços Poéticos".Lia clássicos ocultistas como Paracelso, Jakob Boheme, Swedenborg, Gnósticos, Filosofia, Literatura, etc... Blake revolucionou as técnicas de gravura com um método à base de cera e ácido em placas de bronze, coloridas à mão com aquarela. Em 1782 casou-se com Catherine Boucher, filha de um jardineiro e analfabeta. Ele a ensinou a ler, escrever e pintar, e ela

Bartolomeu de Gusmão o Padre Voador

A Aeronáutica Pré-Colombiana: Dos Incas Voadores de Nazca ao Padre Voador de Santos. Desde pequeno tenho ouvido muitas histórias da minha cidade de Santos, litoral de São Paulo, Brasil; uma destas histórias sempre me chamou muito a atenção, é a do meu conterrâneo também nascido aqui em Santos, em 1685, o padre jesuíta Bartolomeu de Gusmão. Os padres jesuítas tem um "ano sabático", quando viajam para outros países por um ano, para conhecer outros costumes, culturas diferentes, ampliando a visão de mundo; Em 1705, o padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão foi a Bolívia, onde os espanhóis escravizavam os indígenas ( os jesuítas eram contra a escravidão dos índios, teologicamente, descendentes do bíblico filho de Noé ,Sem, somente os descendentes de Cam, Camitas, negros,deveriam servir.), lá, segundo lendas orais, Bartolomeu teria ajudado um índio a fugir do cativeiro e este o teria levado a uma cidade de pedra na cordilheira dos Andes. Os espanhóis ficavam surpresos com os templos i

Austin Osman SPARE - o artista ocultista expulso por Crowley

Quando começamos a estudar a vida dos artistas plásticos que pintam as obras cuja beleza nos seduz, percebemos que muitos deles eram ligados ao misticismo. Talvez isto tenha a ver com a História da Arte, pois desde a Pré-História que os artistas fazem pinturas nas cavernas para se representar deuses da natureza, como a arte sacra que nos ajudou a visualizar a Via Sacra, os vitrais e santos das catedrais Góticas e o rosto dos santos católicos preferidos dos devotos (São Cristóvão dos motoristas, Santo Antônio casamenteiro, etc). As emoções estéticas devem mesmo ser algo próximo do prazer de um êxtase místico ou religioso. No Brasil, Gasparetto pintando nos estilos de diversos artistas antigos falecidos, na Inglaterra do século XIX, William Blake, poeta e pintor, usa a arte para expandir sua percepção e consciência. No transe místico perde-se a noção de tempo e muda a percepção da realidade.Ora, ao exercitar o desenho com o lado direito do cérebro, acontecem os mesmos fenômenos, como pod

A Bomba atomica foi o Suicídio do Ocidente

Os USA desenvolveram um projeto de energia nuclear com objetivos militares: construir bombas atômicas como arma de guerra, no que os empreendedores WASP (White, Anglo-Saxan Protestant) foram muitíssimo bem sucedidos, como prova temos as cidades de Hiroshima (6 de agosto de 1945) e Nagasaki. O Projeto Manhattan levou a cabo a explosão da primeira Bomba Atômica-Inaugurando a Era da Energia Nuclear, no deserto de Alamagordo, Novo México, em 16 de julho de 1945. Todo o princípio norteador da Era Atômica sempre foi suicida desde a origem, cume das pirotecnologias, tecnologias do fogo, um desejo de morte e de holocausto nuclear estava no subconsciente dos ocidentais igual ao dos pilotos kamikazi japoneses. A questão que dividia os físicos era esta: a explosão atômica nunca fora feita antes, e não se sabia bem o que poderia acontecer como consequência da detonação, era o primeiro teste do primeiro protótipo, e em 16 de julho de 1945 poderia, teoricamente, ser desencadeada uma reação em cad

Cinemade Autor - parte um

"Nossa geração tem consciência, queremos fazer filmes anti-industriais, queremos fazer filmes de autor, quando o cineasta passa a ser um artista comprometido com os grandes problemas do seu tempo." Glauber Rocha Hollywood é a rede da indústria cinematográfica norte-americana, fábrica de filmes em linha de montagem, comerciais que querem vender ingressos e agradar o público; anestesiar e alinhar politicamente é sua razão de ser e função. O sistema não é perfeito, por isso surge um diretor importado da Europa como Paul Verhoeven, cuja mensagem pessoal é o reencontro consigo mesmo, a reconquista da humanidade perdida e corrompida pelo mundo violento. Esta é a mensagem e argumento de um Robocop ou Show Girls, mesmo que restrita à última fala da cena final, quando Murph fala seu nome próprio ou a dançarina volta à estrada, dando as costas ao pseudo-sucesso. Ao contrário dos EUA, na Europa, Japão e América Latina surge o cinema de arte ou cinema de autor. Cinema de autor é um ti

O HOMEM AQUÁTICO

Em toda a Terra ( este planeta azul que é dois terços submerso nas águas) encontram-se os Povos do Mar, nações visceralmente ligadas aos oceanos,; desde os mercadores Fenícios que fundaram Lisboa até Portugal, em cuja Lusofonia escrevo e você lê, como dizia o Poeta Fernando Pessoa : "Minha Pátria é a língua portuguesa". Não me recordo de ter aprendido a nadar, nascí em Santos, ao lado de são Vicente, primeira vila portuguesa do Brasil, e dizem que aprendí a nadar sozinho, engatinhando na areia da praia até as ondas erguerem-me, antes mesmo de aprender a nadar; isto é comum nas cidades do litoral, e hoje pratico mergulho livre ( apinéia) e estou sempre nadando nas águas do Atlântico. Os biólogos costumam dizer que a vida neste planeta começou no mar, evoluiu para anfíbios, répteis e mamíferos terrestres; porém, alguns destes mamíferos voltaram à mãe-mar e adaptaram seus corpos às águas salgadas, como leões-marinhos, focas, baleias e golfinhos ( mamíferos aquáticos). Sempre pe

Traduzindo os Golfinhos

Formado em Medicina, o neurologista John Lilly trabalhava no Instituto Nacional de Saúde Mental , perto de Washington, durante a Guerra Fria; em 1954 temia-se muito as técnicas de lavagem cerebral russas e coreanas, e Lilly fez de sí próprio cobaia humana em uma experiência de "privação sensorial". Mergulhado nú em água a 34 graus celsius, sem sentir calor nem frio que distraiam, boiando em um tanque escuro, sem som nem luz, flutuou livre de gravidade por muitas e muitas horas ( esta experiência dele está registrada no filme "Alterated States", no Brasil "Viagens Alucinantes"), as versões posteriores deste aparelho foram batixadas como "tanque de privação sensorial" , mas Lilly discordou do nome, para ele, ao invés de privação, houve mas é um novo tipo de sensações resultantes do cessar estimulação externa, o cérebro parecia ter buscado informação interior. Lilly relata ter tido transes místicos, visões e até mesmo viagens astrais-saindo do corpo

Os Direitos dos outros- parte Um

1 - introdução Do mesmo modo que só podemos nos autoconhecer através de comparações com os outros, somente podemos conhecer verdadeira e profundamente a essência de nossa sociedade e nosso direito por analogia com outras formas de cultura. A antropologia cultural prova que a filosofia grega foi plagiada e distorcida pelos romanos, e que a ética grega gerou muito do direito romano - que, com deturpações, originou (com algumas instituições germânicas, como o júri dos pares) o decadente direito ibérico e o que chamamos "direito brasileiro" (ficção jurídica e realidade processual). Outros povos, como ingleses e norte-americanos, criaram um direito consuetudinário (modelo cíclico que torna obsoleto o piramidal). 2 - talmud O Talmud (em hebraico, estado) é um composto onde não há a divisão entre literatura, filosofia, teologia e direito. Este sistema muito influenciou Portugal e Brasil, pois até os dias da semana, aos quais outros povos dão nomes de deuses, chamamos como os israeli

BRENNAND

UMA POÉTICA TRIDIMENSIONAL DE FOGO, AR, TERRA E ÁGUA. “Eu não me envergonho de ter fabricado meus próprios brinquedos.” Brennand apud Jacob Kintowitz, página 34. Em Pernambuco, minha namorada insistiu em levar-me para conhecer uma fazenda na periferia de Recife, a “Propriedade São Cosme e Damião”, cerca de uns 20 quilômetros do centro da cidade; Lá fica o atelier do ceramista internacionalmente reconhecido Francisco Brennand. Na verdade, eu já tinha vislumbrado a obra do artista contemporâneo Brennand, como todos os que desembarcam pelo aeroporto de Guararapes, pois lá é impossível não ver o enorme mural de Brennand; vi outro mural dele na Rua Nova, centro de Recife, um exemplo de muralismo, retratando as duas batalhas de Guararapes, quando expulsamos meus loiros ancestrais holandeses; de quem herdei a memória genética dos olhos claros, misturados aos loiros italianos de Turim no porto de Santos, em São Paulo. Porém, estes murais não podem ser comparados à experiência estética e espiri