Biomidiologia

Bio em grego significa VIDA (como em Biologia) e MIDIOLOGIA é uma Teoria criado por Régis Debray em 1993-Paris, como releitura atualizada das teorias do pesquisador canadense MacLuhan.

Já a Biomidiologia propõe-se a ser um campo de pesquisa recortando os efeitos colaterais diretos ou indiretos da Mídia em formas de vida.

BIOMIDIOLOGIA, pode ser definida como um ramo de pesquisa derivado da Midiologia o qual estuda as relações Biossemióticas entre signos veiculados pela midiosfera, mídia eletrônica (Videosfera-Televisão, Internet, etc.) os quais afetam direta ou indiretamente formas de vida biológica quer seja em sua fisiologia ou comportamento.


A Biomidiologia permite compreender, por exemplo, como o desenho animado Pokémon causou a epidemia "epilepsia televisiva" e internou em hospitais japoneses centenas de telespectadores inocentes com um pisca-pisca de luzes taquicoscópicas/subliminares ativando a glândula Pineal e liberando a Melatonina que realiza a síntese do neurotransmissor Serotonina, quebrando cadeias de alcalóides do sangue, evitando , deste modo, novas agressões midiáticas à Saúde Pública. ( ver o artigo publicado : CALAZANS "Midiologia Subliminar: marketing do pânico pokemon à pokemania". In: LÍBERO-revista acadêmica da Faculdade de Comunicação Cásper Líbero. São Paulo, Ano III, volume 3, n.5, primeiro semestre de 2000, páginas 74 a 87. (ISSN 1517-3283) e na Internet em http://www.calazans.ppg.br/c_pok.htm.

A Biomidiologia firma-se ao cruzar heurísticamente-criativamente os Paradigmas "Communication" e "Environment", considerados temas de urgência no estudo de telecomunicações como a NASA e MIT-MediaLab; e a Ecologia de interesse dos Biotecnólogos , Engenheiros Agrônomos e Florestais, dois temas que chamam a atenção internacional unidos em um novo paradigma, um recorte de pesquisa científica inédito com campo epistemológico em construção, colocando o Brasil como produtor de Pesquisa de Ponta e Criador de Paradigmas-Teorias; BIOMIDIOLOGIA: é a mais nova teoria da comunicação do Século XXI e foi oficialmente apresentada à comunidade científica internacional durante o Congresso Internacional de Tecnologia INTERTECH.

Denominada como "The Brazilian Biomediology", ou "La Biomédiologie Brésilenne", foi reconhecida pela comunidade científia internacional como uma contribuição autenticamente brasileira ao fundir interdisciplinarmente as áreas de Ciências Humanas Aplicadas (Comunicação) com a área de Biologia.

Como a Bio-Arte trata de formas de expressão cultural humana as quais empreguem como matéria prima formas de vida, dando-lhe sentido, toda a Bio-Arte pode enquadrar-se como Biossemiótica; e como no Século XX desde Duchamp e Dali o artista plástico é ávido de notoriedade e divulgação pela mídia, cabe o estudo da produção sígnica cultural “Bio-Arte” enquadrada na Midiologia, por conseguinte, justifica-se propor uma especificidade do recorte ou delimitação destes fenômenos enquanto objeto de pesquisa da BIOMIDIOLOGIA.

Muito embora especializado em Midiologia e Semiótica, nunca perdi de vista o foco biológico, desde criança eu sempre fui apaixonado por Biologia e pela biodiversidade das formas de vida do mar, desenvolvendo desde 1974 rústicos instrumentos de coleta de fitoplancton e zooplancton na Ilha das Palmas (perto da Ilha de Santo Amaro, Guarujá, litoral de São Paulo); e depois, na Faculdade de Direito empenhava-me na Medicina Legal, para na dissertação de mestrado sobre Propaganda Subliminar inserir capítulos sobre Neurofisiologia e efeitos biológicos das mensagens subliminares-taquicoscópicas (inclusive tendo na banca de mestrado o aval de um médico Psiquiatra para estas pesquisas); e desde os anos 1970 o teórico da comunicação Marshall McLuhan já citava a lateralização cerebral do Prêmio Nobel Roger Sperry ao descrever mídia quente e fria, Mcluhan foi retomado por Régis Debray nos anos 1990 ao criar a Midiologia; ou seja, em minha perspectiva teórica da comunicação sempre houve uma marcante presença da abordagem biológica nos fenômenos midiáticos.

A primeira vez que comecei a desenvolver os conceitos da BIOMIDIOLOGIA foi em 22 de agosto de 1989, quando participei dos debates da CASA DA COR e assisti palestras com a oportunidade de debater com Vilém Flusser, Yochiriro Kawagushi (com seus ecossistemas virtuais gerados em ciberespaço com o programa Morfogêneses), Louis Bec (Zoosistematicista e pioneiro destas formas de arte) e George GESSERT.George Gessert foi o mais incômodo e chocante do grupo, pois o biotecnólogo do Oregon-USA apresentou diapositivos de lindas flores coloridas criadas por ele, o tema da palestra era “PINTANDO COM O DNA”; Gessert hibridizava plantas desenhando formas de pétalas e cores por manipulação genética, e considerava-se AUTOR das flores.

A Biomidiologia surge como corpo teórico em construção dentro do qual pode ser integrado o instrumental interdisciplinar para compreender as novas formas de manifestação cultural ou Arte do século XXI, uma arte de alta tecnologia que transita entre um ciberespaço/virtual/telemático e a biotecnologia dos transgênicos e engenharia genética.

Flávio Calazans é Doutor pela ECA USP e Livre-Docente , autor do livro em SÉTIMA edição "Propaganda Subliminar Multimídia" da Summus Editorial e do website http://www.calazans.ppg.br


A BIOMIDIOLOGIA é um neologismo de propriedade intelectual de Flávio Mário de Alcântara Calazans ; BIOMIDIOLOGIA foi registrada na Biblioteca Nacional do Ministério da Cultura aos 16 de janeiro de 2002, registro 249.607, livro 444, folha 267 como descoberta científica de Flávio Mário de Alcântara Calazans.


Acrescenta-se o respaldo e reconhecimento da comunidade acadêmica internacional da BIOMIDIOLOGIA ao dar aceite e publicar textos de pesquisa científica sobre signagens subliminares com efeitos Biológicos-midiáticos , em entidades do renome e reputação da IAMCR (International Association of Mass-Communication Researchers), LUSOCOM (Encontro Lusófono de Ciências da Comunicação), ALAIC (Asociación Latino-Americana de Investigadores em Communicacíon), COMPÓS (Associação Nacional dos Programas em Pós-Graduação em Comunicação), Congresso Brasileiro de Semiótica, INTERCOM (Sociedade Interdisciplinar de Estudos da Comunicação), FELAFACS em outubro de 2003 -USA e outras.

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