Sabedoria Perene Flavio Calazans zans zans © "Toda verdade, dita por quem quer que seja, veio do espirito santo". São Tomás de Aquino. Summa Theologica: I-II, q. 109, a. 1, ad 1.: “Omne verum, a quocumque dicatur, a Spiritu Santo est”.
“SOPHIA PERENIS”.
A “Guerra das Idéias” é um levantamento de idéias ou princípios filosóficos, éticos, jurídicos e políticos os quais podem ser encontrados em inúmeros povos e diversos períodos da História.
Eu fui fazendo as histórias sem saber que muitos outros já tinham percebido isto, eu só conhecia Jung, Campbel e Propp que listavam estas semelhanças de conceitos e símbolos pela História e pela Geografia em toda as nações.
Só agora após a pandemia “Covidão” encontrei esta definição de "Filosofia Perennis" descrita por Mark Sedwick como um corpo de conhecimentos ou axiomas a respeito dos fundamentos da existência que permanece (perene) mesmo adaptado a símbolos e particularidades de cada povo, cada idioma, cada ambiente, cada época.
Porém, na verdade, esta expressão "SOPHIA PERENIS" fora criada muito antes, no Século XV, anos 1400, pelo bibliotecário do Vaticano "Agostinho Steuco", ao descrever a obra de "Masílio Ficino" o qual buscava adequar a filosofia grega de Platão ao cristianismo, argumentando que as verdades de Jesus Cristo podiam ser encontradas em doutrinas muito mais antigas e de povos distantes entre si, com a ilustrativa metáfora de tais verdades de Deus serem um tronco de onde saem os galhos de todas as religiões e filosofias.
"Toda verdade, dita por quem quer que seja, veio do espirito santo". São Tomás de Aquino. Summa Theologica: I-II, q. 109, a. 1, ad 1.: “Omne verum, a quocumque dicatur, a Spiritu Santo est”.
Verdades como os "Princípios do Direito" descritos pelo jovem Savigny contra a defesa do Código Napoleônico por Rudolph Von Jhering. Hoje nos tratados de "Direito das Gentes" (“Direito Internacional Público”) já foram codificados os "SETE PRINCIPIOS" do Direito, a maioria já presentes nos brocardos do bispo de Worm, Buchard, são aquelas frases em latim do "Direito Romano", preservados e mantidos pelo "Direito Canônico" da Igreja Católica Romana, os “BROCARDOS”. Tais “7 princípios” seriam eternos, "perenes" ou permanentes e internacionais, validos para todos os povos em todas as épocas. Seriam a base do "JUSNATURALISMO" ou "DIREITO NATURAL" que é a base do que conhecemos hoje como “DIREITOS HUMANOS”.
Outro exemplo é a própria Lógica, em todos os povos e todas as épocas todas culturas e idiomas tem a mesma Lógica baseada nos três axiomas (1- Princípio de Identidade: A é A; 2- Princípio de não contradição: é impossível A ser A e não-A ao mesmo tempo; 3- Princípio do terceiro excluído: A é x ou não-x, não há terceira possibilidade.).
O princípio de identidade é a base da Lógica aristotélica e foi preliminarmente enunciado por outro grego, Parmênides: "o ser é, o não ser não é".
"Não desprezem o princípio da identidade, porque o princípio de identidade é Deus". Scheling in "A Filosofia da Revelação".
No hebraico a palavra DIN significa Lógica, Lei e Pensamento de Deus.
“Se a religiosidade não existisse, eu teria a necessidade de inventá-la. Os artistas verdadeiros são, em suma, os mais religiosos dos mortais”- Rodin, em “O misticismo na Arte”, capítulo do livro “A Arte” com lições de Rodin reunidas por seu secretário Rilke, autor do livro “Cartas a um jovem poeta”.
O “plano de DEUS” ou “Vontade de DEUS” é o “DESIGNIO”, do idioma italiano “DIO SIGNO”, um sinal de Deus, um dom divino; esta palavra dá origem ao termo “DESENHO”, “DESIGN”; ser desenhista é ter sido designado, ter um desígnio, uma missão, minhas histórias em quadrinhos são escritas e desenhadas por mim e são mensagens com algo a dizer fazendo uso de símbolos.
Etimologicamente, a palavra "símbolo" vem do grego “SIM” que significa sintonia, sincronia, sinfonia, afinado, marchando junto; e “BALLO”, que significa lançar ou jogar, ou seja, lançar-se juntos, ir na mesma direção unidos, o caminho (Tao em Chinês) o símbolo é o que nos une, nos junta em comunidade, em comunhão.
A palavra "DEUS" vem do indoeuropeu "DYAUSH”, que significa "luminoso". Essa palavra também deu origem a "DIA" (período luminoso), daí o faraó egípcio “Amenófis Quarto” mudar seu nome para “AQUENATON” e criar o primeiro monoteísmo, o culto do Deus-Sol “ATOM” que brilha igual para todos os seres e coisas neste planeta.
À luz do Dia podemos ver a Verdade (fora das sombras mentirosas do “Mito da Caverna” de Platão); e a busca da verdade sempre constituiu um dos problemas fundamentais da Filosofia; sem essa busca não existiriam filósofos. Sua preocupação primeira tem sido, em todos os tempos, situar a vida humana sob o aspecto da verdade.
Não é que o poeta romano Horácio criou a frase: “CARPE DIEM”, que em latim queria dizer “aproveite a colheita”, mas pode ser traduzido também como “aproveite o DIA”, ou “aproveite o momento”, aconselhando a sua amiga Leuconói na frase: “Carpe diem, quam minimum credula póstero”. Uma tradução possível para a frase seria “aproveite o DIA de hoje e confie o mínimo possível no amanhã”.
Frase também dita em outros termos pelo advogado romano estóico Seneca: “Singula dies, singula vitae puta”, ou seja, “pensa que cada DIA é por si só uma existência”, assim conseguiremos valorizar cada momento, traduzindo o “amor” em tudo aquilo que fizermos, dando o melhor de nós a cada ato como se fosse o último, o legado.
Recorde que Deus é “AQUELE QUE É”, o momento do aqui e agora.
Jesus crucificado entre dois ladrões: um pergunta do passado dele e seus milagres, é a mente do pretérito-imperfeito com seus remorsos remordidos; o outro ladrão pergunta do futuro no céu, é a mente do sonho de um futuro-mais-que-perfeito; ambos ladrões tentam roubar a mente do aqui-agora, do gerúndio, de viver este momento do agora e aqui neste lugar (este exemplo tirei de um professor de filosofia indiano nascido Chandra Mohan Jain, também conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh e posteriormente como Osho).
O gerúndio é o verbo, a ação em seu movimento, o ser sendo, a “Potência” ou possiblidade de Platão consolidando-se em ato realizado agora.
Para não dizerem que nunca cito autores ingleses:
- "Ver o mundo num grão de areia e o céu numa flor silvestre. Detém o infinito na palma da tua mão. E a eternidade numa hora". William Blake.
“A eternidade em uma hora” explicou o poeta e artista gravurista Blake.
Tal gerúndio que os árabes chamaram “Kimyâ es-saâdah” (a Alquimia da Felicidade), ser feliz é estar livre do tempo, viver o presente sem remorsos do passado ou sofrimentos antecipados por um futuro improvável.
A “Guerra das Idéias” é um levantamento de idéias ou princípios filosóficos, éticos, jurídicos e políticos os quais podem ser encontrados em inúmeros povos e diversos períodos da História.
Eu fui fazendo as histórias sem saber que muitos outros já tinham percebido isto, eu só conhecia Jung, Campbel e Propp que listavam estas semelhanças de conceitos e símbolos pela História e pela Geografia em toda as nações.
Só agora após a pandemia “Covidão” encontrei esta definição de "Filosofia Perennis" descrita por Mark Sedwick como um corpo de conhecimentos ou axiomas a respeito dos fundamentos da existência que permanece (perene) mesmo adaptado a símbolos e particularidades de cada povo, cada idioma, cada ambiente, cada época.
Porém, na verdade, esta expressão "SOPHIA PERENIS" fora criada muito antes, no Século XV, anos 1400, pelo bibliotecário do Vaticano "Agostinho Steuco", ao descrever a obra de "Masílio Ficino" o qual buscava adequar a filosofia grega de Platão ao cristianismo, argumentando que as verdades de Jesus Cristo podiam ser encontradas em doutrinas muito mais antigas e de povos distantes entre si, com a ilustrativa metáfora de tais verdades de Deus serem um tronco de onde saem os galhos de todas as religiões e filosofias.
"Toda verdade, dita por quem quer que seja, veio do espirito santo". São Tomás de Aquino. Summa Theologica: I-II, q. 109, a. 1, ad 1.: “Omne verum, a quocumque dicatur, a Spiritu Santo est”.
Verdades como os "Princípios do Direito" descritos pelo jovem Savigny contra a defesa do Código Napoleônico por Rudolph Von Jhering. Hoje nos tratados de "Direito das Gentes" (“Direito Internacional Público”) já foram codificados os "SETE PRINCIPIOS" do Direito, a maioria já presentes nos brocardos do bispo de Worm, Buchard, são aquelas frases em latim do "Direito Romano", preservados e mantidos pelo "Direito Canônico" da Igreja Católica Romana, os “BROCARDOS”. Tais “7 princípios” seriam eternos, "perenes" ou permanentes e internacionais, validos para todos os povos em todas as épocas. Seriam a base do "JUSNATURALISMO" ou "DIREITO NATURAL" que é a base do que conhecemos hoje como “DIREITOS HUMANOS”.
Outro exemplo é a própria Lógica, em todos os povos e todas as épocas todas culturas e idiomas tem a mesma Lógica baseada nos três axiomas (1- Princípio de Identidade: A é A; 2- Princípio de não contradição: é impossível A ser A e não-A ao mesmo tempo; 3- Princípio do terceiro excluído: A é x ou não-x, não há terceira possibilidade.).
O princípio de identidade é a base da Lógica aristotélica e foi preliminarmente enunciado por outro grego, Parmênides: "o ser é, o não ser não é".
"Não desprezem o princípio da identidade, porque o princípio de identidade é Deus". Scheling in "A Filosofia da Revelação".
No hebraico a palavra DIN significa Lógica, Lei e Pensamento de Deus.
“Se a religiosidade não existisse, eu teria a necessidade de inventá-la. Os artistas verdadeiros são, em suma, os mais religiosos dos mortais”- Rodin, em “O misticismo na Arte”, capítulo do livro “A Arte” com lições de Rodin reunidas por seu secretário Rilke, autor do livro “Cartas a um jovem poeta”.
O “plano de DEUS” ou “Vontade de DEUS” é o “DESIGNIO”, do idioma italiano “DIO SIGNO”, um sinal de Deus, um dom divino; esta palavra dá origem ao termo “DESENHO”, “DESIGN”; ser desenhista é ter sido designado, ter um desígnio, uma missão, minhas histórias em quadrinhos são escritas e desenhadas por mim e são mensagens com algo a dizer fazendo uso de símbolos.
Etimologicamente, a palavra "símbolo" vem do grego “SIM” que significa sintonia, sincronia, sinfonia, afinado, marchando junto; e “BALLO”, que significa lançar ou jogar, ou seja, lançar-se juntos, ir na mesma direção unidos, o caminho (Tao em Chinês) o símbolo é o que nos une, nos junta em comunidade, em comunhão.
A palavra "DEUS" vem do indoeuropeu "DYAUSH”, que significa "luminoso". Essa palavra também deu origem a "DIA" (período luminoso), daí o faraó egípcio “Amenófis Quarto” mudar seu nome para “AQUENATON” e criar o primeiro monoteísmo, o culto do Deus-Sol “ATOM” que brilha igual para todos os seres e coisas neste planeta.
À luz do Dia podemos ver a Verdade (fora das sombras mentirosas do “Mito da Caverna” de Platão); e a busca da verdade sempre constituiu um dos problemas fundamentais da Filosofia; sem essa busca não existiriam filósofos. Sua preocupação primeira tem sido, em todos os tempos, situar a vida humana sob o aspecto da verdade.
Não é que o poeta romano Horácio criou a frase: “CARPE DIEM”, que em latim queria dizer “aproveite a colheita”, mas pode ser traduzido também como “aproveite o DIA”, ou “aproveite o momento”, aconselhando a sua amiga Leuconói na frase: “Carpe diem, quam minimum credula póstero”. Uma tradução possível para a frase seria “aproveite o DIA de hoje e confie o mínimo possível no amanhã”.
Frase também dita em outros termos pelo advogado romano estóico Seneca: “Singula dies, singula vitae puta”, ou seja, “pensa que cada DIA é por si só uma existência”, assim conseguiremos valorizar cada momento, traduzindo o “amor” em tudo aquilo que fizermos, dando o melhor de nós a cada ato como se fosse o último, o legado.
Recorde que Deus é “AQUELE QUE É”, o momento do aqui e agora.
Jesus crucificado entre dois ladrões: um pergunta do passado dele e seus milagres, é a mente do pretérito-imperfeito com seus remorsos remordidos; o outro ladrão pergunta do futuro no céu, é a mente do sonho de um futuro-mais-que-perfeito; ambos ladrões tentam roubar a mente do aqui-agora, do gerúndio, de viver este momento do agora e aqui neste lugar (este exemplo tirei de um professor de filosofia indiano nascido Chandra Mohan Jain, também conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh e posteriormente como Osho).
O gerúndio é o verbo, a ação em seu movimento, o ser sendo, a “Potência” ou possiblidade de Platão consolidando-se em ato realizado agora.
Para não dizerem que nunca cito autores ingleses:
- "Ver o mundo num grão de areia e o céu numa flor silvestre. Detém o infinito na palma da tua mão. E a eternidade numa hora". William Blake.
“A eternidade em uma hora” explicou o poeta e artista gravurista Blake.
Tal gerúndio que os árabes chamaram “Kimyâ es-saâdah” (a Alquimia da Felicidade), ser feliz é estar livre do tempo, viver o presente sem remorsos do passado ou sofrimentos antecipados por um futuro improvável.
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