Lula e Você

Este comentário foi postado por um adepto do Lula para o seu amigo que é contra. Mas a resposta é sensacional... Vale a leitura...

"Vocês nos acusam de idolatrar o Lula mas os obcecados por ele são vocês. Dizem que querem todo corrupto na cadeia mas é só dele que falam. Ouçam o foguetório e o buzinaço pela sua prisão. Isso jamais aconteceria em uma condenação do Aécio, do Temer ou do FHC. Lula protagonizou o grande espetáculo desta noite de sábado em todas as mídias. Vocês jamais agiriam assim se o político fosse outro. Tudo isso é prova do quanto Lula está sendo perseguido e injustiçado".

A resposta do amigo:

"Aproveito, portanto, essa boa oportunidade para responder ao meu amigo e tentar discorrer sobre essas questões de uma forma mais abrangente.

Sim, meu caro amigo, somos obcecados pelo Lula. Não soltaríamos mesmo tantos foguetes e nem sairíamos tanto às ruas se o personagem fosse diferente, mesmo que igualmente corrupto. Não faríamos tantos textos no Facebook, nem tão contundentes. Também não ficaríamos tantas horas frente à TV esperando o simples cumprimento de um mandato judicial. Nossas atitudes definitivamente seriam diferentes se os envolvidos fossem outros.

Entretanto, você ainda não entendeu que a razão do nosso comportamento confessadamente parcial não é o Lula.

A razão, caro amigo, é VOCÊ!

Sim, você e todos os seus companheiros de seita que veneram uma pessoa como se um deus fosse. Que não admitem, nem por um milésimo de segundo, a mera possibilidade de que o tal deus tenha praticado qualquer ato ilícito ao longo de sua vida. Mesmo com seu governo envolvido em esquemas de corrupção bilionários, vocês afirmam categoricamente que ele não tinha conhecimento de nada. Não adiantam as delações, fotografias, documentos, provas, nada. Nada é capaz de mudar sua visão. Como podem seguir alguém tão cegamente, sem pensar, sem raciocinar, quase como zumbis? E quem dera vocês fossem poucos. Não haveriam motivos para preocupações. Mas vocês compõem uma parcela considerável da sociedade. Estão muito longe da maioria que propagam ser mas, ainda assim, são barulhentos e numerosos.

E sabe o que é pior? Vocês votam!

Não, não se trata de preconceito. É um fato.

Vocês certamente votariam no Lula novamente se pudessem.

Esse é o grande risco, entende?

Apenas para tentar ser o mais claro possível, tomemos como exemplo o Aécio, que considero um corrupto, delinquente, marginal, um bandido profissional. Sei que você concorda comigo. E aqui poderia ser o Temer, o Cunha, o Jucá, qualquer um. Você sabe qual é a chance do Aécio ser eleito presidente? Zero. Você sabe quantas pessoas se colocariam na frente da polícia para tentar impedir uma eventual prisão dele? Zero. Você sabe quantos eleitores o chamariam de injustiçado, de perseguido, de guerreiro do povo brasileiro? Zero. Por isso, meu amigo, torço demais para que o Aécio e todos os demais façam companhia ao Lula o mais rapidamente possível, mas a verdade é que Aécio, por mais mau caráter que seja, não representa um perigo iminente para o país!

Você sabe que, quando um grande perigo é afastado, é normal que as pessoas comemorem mais efusivamente do que quando um risco insignificante deixa de existir. É isso que está acontecendo agora!

Lula é um grande perigo. E Lula é um grande perigo, caro amigo, simplesmente porque você existe para defendê-lo!"

Comentários

  1. AS MORTES DO CASO CELSO DANIEL:
    A lista de mortos ligados ao caso impressiona. Além do próprio Celso, há mais sete. Um é o garçom Antônio Palácio de Oliveira, que serviu o prefeito e Sérgio Sombra no restaurante Rubaiyat em 18 de janeiro de 2002, noite do sequestro. Foi assassinado em fevereiro de 2003. Trazia consigo documentos falsos, com um novo nome. Membros da família disseram que ele havia recebido R$ 60 mil, de fonte desconhecida, em sua conta bancária. O garçom ganhava R$ 400 por mês. De acordo com seus colegas de trabalho, na noite do sequestro do prefeito, ele teria ouvido uma conversa sobre qual teria sido orientado a silenciar.

    Quando foi convocado a depor, disse à polícia que tanto Celso como Sombra pareciam tranquilos e que não tinha ouvido nada de estranho. O garçom chegou a ser assunto de um telefonema gravado pela Polícia Federal entre Sombra e o então vereador de Santo André Klinger Luiz de Oliveira Souza (PT), oito dias depois de o corpo de Celso ter sido encontrado. “Você se lembra se o garçom que te serviu lá no dia do jantar? É o que sempre te servia ou era um cara diferente?”, indagou Klinger. “Era o cara de costume”, respondeu Sombra.

    Vinte dias depois da morte de Oliveira, Paulo Henrique Brito, a única testemunha desse assassinato, foi morto no mesmo lugar com um tiro nas costas. Em dezembro de 2003, o agente funerário Iran Moraes Rédua foi assassinado com dois tiros quando estava trabalhando. Rédua foi a primeira pessoa que reconheceu o corpo de Daniel na estrada e chamou a polícia.

    Dionízio Severo, detento apontado pelo Ministério Público como o elo entre Sérgio Sombra, acusado de ser o mandante do crime, e a quadrilha que matou o prefeito, foi assassinado na cadeia, na frente de seu advogado. Abriu a fila. Sua morte se deu três meses depois da de Celso e dois dias depois de ter dito que teria informações sobre o episódio. Ele havia sido resgatado do presídio dois dias antes do sequestro. Foi recapturado.

    O homem que o abrigou no período em que a operação teria sido organizada, Sérgio Orelha, também foi assassinado. Outro preso, Airton Feitosa, disse que Severo lhe relatou ter conhecimento do esquema para matar Celso e que um “amigo” (de Celso) seria o responsável por atrair o prefeito para uma armadilha.

    O investigador do Denarc Otávio Mercier, que ligou para Severo na véspera do sequestro, morreu em troca de tiros com homens que tinham invadido seu apartamento. O último cadáver foi o do legista Carlos Delmonte Printes. Perderam a conta? Então anote aí:

    1) Celso Daniel : prefeito. Assassinado em janeiro de 2002.

    2) Antônio Palácio de Oliveira: garçom. Assassinado em fevereiro de 2003.

    3) Paulo Henrique Brito: testemunha da morte do garçom. Assassinado em março de 2003.

    4) Iran Moraes Rédua: reconheceu o corpo de Daniel. Assassinado – dezembro de 2003.

    5) Dionízio Severo: suposto elo entre quadrilha e Sombra. Assassinado – abril de 2002.

    6) Sérgio Orelha: amigo de Severo. Assassinado em 2002.

    7) Otávio Mercier: investigador que ligou para Severo. Morto em julho de 2003.

    8) Carlos Delmonte Printes: legista encontrado morto em 12 de outubro de 2005.

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