MAIS MEDICOS DE CUBA NO BRASIL DA DILMA SÂO MEROS FELDSCHER

"Mais Médicos - versão cubano-brasileira dos Feldsher soviéticos", - "Na antiga União Soviética (URSS) existia uma figura no serviço público de saúde denominada "Feldsher", ou Feldscher em alemão, cujo significado literal era "aparador do campo".

Os Feldsher soviéticos eram profissionais da saúde, formados em "saúde básica", que intermediavam o acesso do povo à medicina oficial, em especial nas áreas remotas, rurais e periferias soviéticas, sendo uma espécie de práticos de saúde, ou paramédicos como são chamados hoje em dia, e exerciam cuidados básicos em clínica, obstetrícia e cirurgia às populações dessas regiões.
Sua inspiração e nome derivavam dos Feldscher alemães que surgiram no século XV como operadores de saúde (cirurgiões barbeiros) e com o tempo se espalharam ao longo do que foi o império prussiano e territórios eslavos, compondo a linha de frente também nas forças militares, sendo uma espécie de força militar médica nesses exércitos eslavos e saxões.

Em vários países foram adotados como profissionais da linha de frente, atuando sempre nos cuidados básicos e em alguns casos chegando a se especializar em alguma prática específica, como optometria, dentista e otorrinolaringologia.

Na Rússia começaram a se popularizar a partir do século XVIII."
"O sistema cubano de ensino médico reproduziu, a partir do encampamento da Revolução Cubana pela URSS em 1961, esse sistema de formação em saúde. Os médicos cubanos, de verdade, ficam lá em Cuba, em sua maioria.

O que Cuba "fabrica" aos milhares, todos os anos, com projetos como a ELAM e demais faculdades, em cursos de 4 anos, não são nada além da versão cubana dos "Feldsher" soviéticos.

São paramédicos treinados para atuar em linha de guerra, campos remotos e áreas desprovidas em geral.

A diferença é que Cuba "chama" esses Feldsher de "médicos", inflando artificialmente a sua população de médicos.

Com essa jogada, Cuba possui um dos maiores índices de médicos por habitante do planeta.

E isso permitiu outra coisa ao regime cubano: Usar esses Feldsher como agentes de propaganda de sua revolução e seus interesses não apenas dentro, mas fora de seu território.

Ao longo de décadas o regime cubano vem fazendo uso do empréstimo de mão-de-obra técnica, paramédica, porém "vendida" como médica, para centenas de países a um custo bilionário que fica todo com o regime cubano. Literalmente, como na URSS, os Feldsher são "servos do povo" (no caso, leia-se "povo" como Partido Comunista de Cuba)." (Francisco Cardoso, Mais Médicos - versão cubano-brasileira dos Feldsher soviéticos. Artigo publicado no site do Conselho Federal de Medicina).

Comentários

  1. Assim fica explicada a razão de não poderem se submeter a exame de revalidação de diploma, pois são auxiliares de enfermagem "Feldsher" e estão muito longe de ser médicos de verdade

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  2. AS ORIGENS DOS "MÉDICOS" CUBANOS

    Na antiga União Soviética (URSS) existia uma figura no serviço público de saúde denominada "Feldsher", ou Feldscher em alemão, cujo significado literal era "aparador do campo". Os feldsher soviéticos eram profissionais da saúde, formados em "saúde básica", que intermediavam o acesso do povo à medicina oficial, em especial nas áreas remotas, rurais e periferias soviéticas, sendo uma espécie de práticos de saúde, ou paramédicos como são chamados hoje em dia, e exerciam cuidados básicos em clínica, obstetrícia e cirurgia às populações dessas regiões.

    Sua inspiração e nome derivavam dos feldscher alemães que surgiram no século XV como operadores de saúde (cirurgiões barbeiros) e com o tempo se espalharam ao longo do que foi o império prussiano e territórios eslavos, compondo a linha de frente também nas forças militares, sendo uma espécie de força militar médica nesses exércitos eslavos e saxões.

    Em vários países foram adotados como profissionais da linha de frente, atuando sempre nos cuidados básicos e em alguns casos chegando a se especializar em alguma prática específica, como optometria, dentista e otorrinolaringologia. Na Rússia começaram a se popularizar a partir do século XVIII.

    Diferentemente dos médicos, os feldsher possuíam uma formação mais curta e limitada. A duração do curso era de 4 anos e envolvia basicamente treinamento em ciências básicas e treinamento simples em ciências médicas clínicas, em especial medicina interna, serviço de ambulância e emergência pré-hospitalar e sempre tinha um espaço para treinamento militar, em campo de treinamento do exército, pois os feldsher estavam na linha de frente da nação, nas fronteiras.

    Eram 8 anos de colégio mais 4 em treinamento prático, considerados, portanto de nível técnico. Era um treinamento um pouco melhor que a de enfermeira, cujo foco era mais os cuidados básicos de saúde e técnicas/procedimentos de enfermagem.

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  3. Os médicos soviéticos, ao contrário, levavam pelo menos 10 anos de colégio mais 7 anos de faculdade com carga horária total pelo menos duas vezes maior (estudavam todos os sábados). Apesar do tamanho valor de formação, seus salários eram ridículos, pois o regime socialista os considerava "servos do povo".

    O sistema cubano de ensino médico reproduziu, a partir do encampamento da Revolução Cubana pela URSS em 1961, esse sistema de formação em saúde. Os médicos cubanos, de verdade, ficam lá em Cuba, em sua maioria. O que Cuba "fabrica" aos milhares, todos os anos, com projetos como a ELAM e demais faculdades, em cursos de 4 anos, não são nada além da versão cubana dos "feldsher" soviéticos. São paramédicos treinados para atuar em linha de guerra, campos remotos e áreas desprovidas em geral.

    A diferença é que Cuba "chama" esses feldsher de "médicos", inflando artificialmente a sua população de médicos. Com essa jogada, Cuba possui um dos maiores índices de médicos por habitante do planeta. E isso permitiu outra coisa ao regime cubano: usar esses feldsher como agentes de propaganda de sua revolução e seus interesses não apenas dentro, mas fora de seu território.
    Ao longo de décadas o regime cubano vem fazendo uso do empréstimo de mão-de-obra técnica, paramédica, porém "vendida" como médica, para centenas de países a um custo bilionário que fica todo com o regime cubano. Literalmente, como na URSS, os feldsher são "servos do povo" (no caso, leia-se "povo" como Partido Comunista de Cuba).

    Recentemente a presidente Dilma lançou um demagógico e absurdo projeto de "resgate da saúde" do povo brasileiro às custas apenas da presença de "médicos" em locais desprovidos dos mesmos, aliás, por culpa do próprio governo.

    Em vez de pegar os médicos nacionais, recém-formados ou interessados, e criar uma carreira pública no SUS e solidificar a presença do médico nesses povoados, ela resolveu importar feldsher cubanos a um preço altíssimo, travestidos de médicos, ao que seu marketing chamou de "Mais Médicos". Diante da recusa inicial, simulou-se uma seleção de nacionais, dificultada ao extremo pelo governo, para depois chamar os feldsher.

    O objetivo aqui é claro: o alinhamento ideológico entre os regimes, o uso de "servos do povo" para fazer propaganda do governo, encher o bolso dos amigos cubanos de dinheiro e evitar a criação de uma carreira pública que poderia ser crítica e demandadora de recursos. Como não podiam se assumir como fedlsher, jogaram um jaleco, os chamaram de médicos e os colocaram para atuar como médicos de verdade.

    Por isso as cubanadas não param de crescer. Por isso os erros bizarros, os pânicos diante de pacientes sintomáticos. Os cubanos não são médicos, são feldsher - agentes políticos com treinamento prático em saúde - que vieram ao Brasil cumprir uma agenda política e, segundo alguns, eventualmente até mesmo militar.

    São paramédicos. Isso explica as "cubanadas". Se houvesse decência no Ministério da Saúde da gestão petista, retirariam o termo "médico" desse programa e seria mais honesto. Mas honesto não ganha eleição nesse país."

    Fonte: Portal do Conselho Federal de Medicina em http://portal.cfm.org.br

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  4. seguidores2

    Após a repercussão da retirada dos médicos cubanos do Programa Mais Médicos pelo Governo de Cuba, vamos esclarecer alguns absurdos da discussão:

    1. Profissionais competentes e incompetentes existem em todas as ocupações e o profissional médico cubano não tem qualquer culpa nas falhas de um programa mal-intencionado brasileiro e nas intervenções de um governo ditatorial cubano;

    ​​​2. Os 5 municípios que mais concentram médicos do programa são: São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Porto Alegre, Manaus. Não são regiões "carentes";

    3. Muitas cidades que receberam médicos cubanos, DEMITIRAM os médicos que trabalhavam em seus postos, pois dessa forma reduziriam gastos. O resultado foi que a cobertura assistencial caiu em muitos municípios após o programa;

    4. Os médicos do programa podem trabalhar no nosso país SEM DIPLOMA REVALIDADO. Não consigo citar um país sério que permita isso;

    5. Como não possuem diploma, deveriam ser supervisionados. Mas, cerca de 30% dos médicos não era supervisionado, ou seja, médicos sem diploma revalidado e sem supervisão. Exercício ilegal da medicina;

    6. Ao longo dos ciclos do programa, a porcentagem de médicos sem supervisor responsável AUMENTOU. Saindo de 10% no 1° ciclo, para 66% no 4° ciclo e chegando a 99% no 5° ciclo;

    7. Tutores são médicos, massiva maioria com outras ocupações, que são responsáveis por auxiliar na adaptação dos cubanos. Em relação à tutoria, o número ideal máximo seria de 10 médicos estrangeiros para cada tutor, entretanto, durante os ciclos, 9 tutores chegaram a ser responsáveis por 100 médicos cada;

    8. Os médicos cubanos não recebiam o valor total de seu salário. Dos 10 mil reais mensais dispostos no programa, eles recebiam pouco mais de 1000 dólares, o resto ia para o governo cubano;

    9. Esse montante repassado para Cuba foi do total de 5,4 bilhões de reais, ao final do programa;

    10. Não foi apresentado qualquer instrumento de controle do Ministérios da Saúde sobre os valores repassados à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS);

    11. Não há registros de auditorias específicas da OPAS sobre o valor transferido;

    12. Ou seja, ninguém controlou o dinheiro que saía do Brasil ou fiscalizou o dinheiro que chegava em Cuba;

    13. Obviamente, relatório do TCU determinou que houve indícios de irregularidades nos pagamentos, atos antieconômicos decorrentes da contratações de assessores e mau planejamento dos pagamentos;

    14. Esse valor poderia financiar a construção de 14 mil UBS ou a formação de 52 mil médicos brasileiros.

    Então, temos um programa de governo que trouxe para a população mais fragilizada, médicos sem diploma, sem supervisão, sem tutoria, sem treinamento e que não estavam trabalhando, em sua maioria, nas áreas mais necessitadas do país.

    Se você acha que defender esse programa é ter empatia, desenvolva um pouco dela com um profissional graduado que chega em um país diferente, não recebe qualquer suporte, é culpabilizado pelos erros que não são dele, tem mais de metade do seu salário ceifado e não pode conviver com sua família porque um Governo diz.

    E se você acha mesmo que esse era um programa bom para a saúde da população, você não entende nada sobre saúde ou sobre população.



    Fontes:

    1. Relatório TCU 2017, disponível neste link.
    2. Auditoria TCU 2014, disponível neste link.

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