"3%" na Netflix é a primeira série brasileira em uma plataforma mundial de streaming on line

Tem pelo menos um filme brasileiro que não enquadre-se na agenda do Marxismo cultural de Gramsci?

"Aquarius" ficou famoso pelos atores e atoas com cartazes que Dilma sofria um golpe e ruptura da ordem democrática envergonhado o Brasil em Cannes.

É de longe o pior e de mais triste memória.

Filme brasileiro, via de rregra, só enaltece bandido, crime, conduta desviada e mau exemplo.

Tornam se previsíveis, monótonos e redundantes, e abusam de nudez, sexo e palavrões , nada contra , contudo TODOS ficam iguais e sem graça como clichês estereotipados, roteiros mal pensados e mal resolvidos e uma câmera preguiçosa e mal trabalhada que mal consegue conduzir a narrativa sem ser criativa nem com belas imagens.

"Estômago" glorifica subir na vida traindo e envenenando, "o homem que copiava" glorifica falsificar dinheiro, e por aí vai...

todos iguais defendendo bandidagem,

até poderia divertir mas o tom monocórdico ser o mesmo em todos os faz previsíveis e deixa um sentimento cansado de "deja vu" no público , cuja resposta é deixar de assistir tudo feito no Brasil ...

restando aos cineastas encostar se no paternalismo estatal sem preocupar se com retorno das bilheterias, o que somente piora este círculo vicioso de um audiovisual sem público que nada fala a seu povo...que Não faz falta se desaparecer sem benesses do governo e verbas públicas ; mera usurpação de nossos impostos para inflar ego de fracassados que se acham " geniais artistas incompreendidos" e cujos filmes somente a própria mãe deles diz gostar...

A maioria tem péssimo roteiro com a tríade dramatúrgica de Aristóteles - ethos pathos e logos - em total desarmonia, pendendo para um Pathos hipertrofiado... daí exageros grotescos de nudez e sexo serem a regra e violência gratuita também, subestimado e nivelado a plateia pelos seus mais baixos instintos.

Fez muito mal a frase de Glauber "uma câmera na mão (sem conhecer a linguagem cinematografica) e uma ideia (uma vaga ideia mal e mal esboçada) na cabeca".

Roteiristas sem carpintaria, não leram obras de Teatro e muito menos de literatura, sem repertório e arrogantes cometem roteiros simplistas e burros sem nada a dizer ou acrescentar, desinteressante ao extremo, até para o cinéfilo com a maior boa vontade tudo tem limites ; e cedo ou tarde desiste de ver a dramaturgia nacional.

Recentemente o pior exemplo é a série brasileira "3%" na Netflix ;

com sua simplista e imatura mensagem plafetária contra a meritocracia

e parece que foi escrita por um reprovado em dinâmica de grupo de multinacional que seleciona estagiários e que ficou ressentido e traumatizado com o fracasso pessoal nesta seleção de estagiário,

retrata um Brasil do futuro no qual todos vivem em favelas sem emprego passando fome e vivendo de furtos e tráfico de drogas, e aos 20 anos todos fazem um "vestibular" no qual 3% passam e viram um tipo distorcido de funcionário público indo para uma ilha SPA fazer nada ,

um paraíso (tipo CUBA deve ser nas mais desvairadas fantasias do militante que nunca foi lá), ;

como estes melhores aprovados são esterilizados, e não poderão ter filhos (destacam na série que podem fazer sexo e sem consequências, o prazer e liberdade desregrados!)

a série (que se diz ficção científica) prega um futuro Cuja sociedade há mais de cem anos pratica uma suicida "seleção natural" invertida, impedindo os melhores espécimes de ter descendência e deixando os piores reprovados para se reproduzirem

o que piora a qualidade a cada geração ; e tem mais : - na mente de esquerda que escreveu esta aberração vergonhosa a sociedade se divide apenas em duas classes : marginais em favelas vivendo miseravelmente em extrema subnutrição e ricos (?) 3% de funcionários públicos aprovados num concurso de dinâmicas de grupo vivendo numa ilha ociosos, fazendo yoga e comendo frutas como os Elois do livro "A máquina do tempo" de H G Wells....

não sou tão tolerante pois a segunda temporada de 3% tive de acelerar o vídeo e até mesmo pular episódios inteiros...

eu assisti a primeira temporada inteirinha do 3%, levei duas semanas tentando não desistir em um esforço extremo para asistir mais um episódio torturante

E fica MUITO pior na segunda temporada, ofende a inteligência de um pré adolescente e só tem clichês e estereótipos com personagens bidimensionais e com motivação confusa (pode ser culpa dos atores jovens e inexperientes piorando o texto já tão expressamente carente de qualidades)

a séria desembesta com falas tão previsíveis de cada ator que salta a vista a falta de construção de personagem do roteirista e dos pretensos atores.

O final da segunda temporada parece comédia involuntária de tamanho absurdo

triste ter isto como série brasileira nos representando e escancarando nosso baixíssimo nível para o mundo assistir....

e o sentimento amargo que ficou em mim é um misto de vergonha com decepção

Aparentemente só temos favelas e presídios e todos somos bandoleiros ou travestis e as mulheres todas prostitutas, é isto que nosso cinema exporta como ÚNICA imagem nacional...

Desde filmes como "Macunaima" que enaltece não ter caráter e traía até seu irmão até "Como era gostoso meu francês" que caricaturiza o colonizador como um cliChe de saqueador voraz, ou "Santiago" documentario humano mas auto critica maoísta do proprio documentarista como filho da burguesia privilegiada, do mal editado e sem ritmo "Tanga deu no New York Times" até a preconceituosa e caricata chanchada "Carlota Joaquina" com Dom João Sexto gritando na praia que queria roubar mais o Brasil (quando o Brasil seria como uma chácara de família dele, ilógico e personagem superficial e mal desenvolvido) e é pura semiótica o personagem de "O cheiro do ralo" só vestir-se de de marrom em uma assumida referência a estar atolado na merda.... "Baixio das Bestas" com o avõ prostituindo a netinha criança para caminhoneiros pedófilos, "Amarelo manga" se assumindo ser amarelo da icterícia e hepatite..."Dona Flor e seus 2 maridos" não escapa, cornear o marido não é agenda de Gramsci desgregando a instituição primária do núcleo familiar? Jorge Amado não era do Partido Comunista?

Eu sempre tento desesperadamente prestigiar o cinema brasileiro e sempre decepciono- me com filmes pseudo intelectuais e pretensiosos ( assista "Lula o filho do Brasil" que ilustra bem nosso cinema, obra emblemática desta patologia de verba estatal despreocupada com o publico ) que defendem apenas agendas de extrema esquerda,

. Por fim, envergonho -me muito ao comparar as premiações cinematograficas do meu país com as premiações do cinema dos vizinhos como Chile e Argentina em festivais e premiações como César e Palma de Cannes, Urso de Berlin, Leão de Veneza, Goya, etc....

Você discorda?

Gosta muito de um único filme brasileiro? O que mesmo que dizem que CONFIRMA A REGRA ?

Eu mesmo tenho uma considerável coleção de DVDS de filmes brasileiros, gostei de "estômago" pela narrativa entrecortando os tempos, , "Macunaíma" oela cena da feijoada, "marvada carne", etc. mas não estou falando de gosto pessoal e sim de bom cinema.

Quantos prêmios internacionais sérios o Brasil tem ? Compare ao Chile e Argentina, países que fazem fronteira conosco.

Uma das causas do retumbante fracasso é a agenda de Gramsci forçada em TODAS as produções...e só existe filme pago por meus e teus impostos sem compromisso com bilheteria, isto não é cinema é uma aberração fadada ao fracasso e ao esquecimento!



Na verdade um pais sem noção da propria historia esqueceu ou desconhece o épico poético de Gonçalves Dias e os contos de Lima Barreto ("o homem que falava Javanès" por exemplo ou o livro "Triste fim de Policarpo Quaresma") ou os microcontos de Moacyr Scliar (os quais dariam excelentes curtas metragens) e sem literatura lida e viva nâo pode existir dramaturgia e inexiste teatro e carpintaria de roteiro construído pelos diálogos de personagens tridimensionais complexos e vivos, plausíveis (Ver Qorpo Santo, Nelson Rodrigues ou Plinio Marcos)...sem literatura e teatro é impossível ter um bom cinema ou uma boa história em quadrinhos, estas artes são interligadas e interdependentes...

Fico pensando se estes menininhos sabem diferenciar cinema de autor de blockbuster...

Se sabem o que são os prêmios César , Palma, Urso e Leão...ou se apenas e mal e mal só conhecem o Oscar...

Se já leram um cahiers de cinema...

Ou quantos filmes de Bollywood assistiram, quantos ingleses, australianos, russos, coreanos, chineses, chilenos. Argentinos, mexicanos....

qual O repertório deles, a bagagem áudio visual...

se sabem as funções descritivas e narrativas dos movimentos de câmera no roteiro, se estudam faroestes do Ford ou Pekimpah, se assistiram algo go Griffith, Kurosawa, Felini, Tim Burton, Tery Gillian, Guilhemo de Toro...

Eu frequentei cineclube do Maurice Belga desde adolescente e minha esposa foi diretoria de outro cineclube...gosto e assisti muito e de tudo, todo gênero e toda nacionalidade

O povo brasileiro em geral não assiste mais cinema brasileiro pelo que descrevi acima, não fala conosco o nosso cinema, não nos diz nada... NETFLIX E STREAMING - "A transmissão contínua,[1][2][3] também conhecida por fluxo de média (português europeu) ou fluxo de mídia (português brasileiro) (bem como pelo anglicismo streaming) é uma forma de distribuição digital, em oposição à descarga de dados.[4] A difusão de dados, geralmente em uma rede através de pacotes, é frequentemente utilizada para distribuir conteúdo multimídia através da Internet. Nesta forma, as informações não são armazenadas pelo usuário em seu próprio computador. Assim não é ocupado espaço no disco rígido (HD), para a posterior reprodução[5] — a não ser o arquivamento temporário no cache do sistema ou que o usuário ativamente faça a gravação dos dados. O fluxo dos dados é recebido e a mídia é reproduzida à medida que chega ao usuário, dependendo da largura de banda seja suficiente para reproduzir os conteúdos, se não for o suficiente ocorrerá interrupções na reprodução do arquivo, por problema no buffer."

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