Flávio Calazans na EDITORA ABRIL -revista "Aventura e Ficção" 19 em setembro de 1989
A História em Quadrinhos"FALTA DE FORÇA"- roteiro e desenho de Flávio Calazans, foi publicada na revista "AVENTURA E FICÇÃO" número 19 da Editora ABRIL, São Paulo, em setembro de 1989.
Houve ampla divulgação nas revistas da própria editora ABRIL com anúncios a cores até na terceira capa da revista CONAN, cuja tiragem superava até a da revista VEJA !
"FALTA DE FORÇA Flávio Calazans mostra o que pode acontecer quando a população das grandes metrópoles tem a oportunidade de extravasar suas frustrações e agressividade durante um blecaute". Anúncio in: Super-Homem Especial nº 2, de setembro de 1989. 
Anúncio idêntico mas em tamanho maior na terceira capa de Espada Selvagem de Conan; nº 59,setembro de 1989
A HQ foi planejada por mim para ser lida em tons depressivos e tristes de SÈPIA, BEGE e MARROM com detalhes em AMARELO OCRE:-
Aqui uma ampliação da primeira página para observar-se melhor o efeito desta colorização experimental que faz uso da "PSICODINÃMICA DAS CORES":
A Revista teve ampla divulgação nos jornais a época em colunas especializadas de críticos de Histórias em Quadrinhos, Banda desenhada, Comics:
-- "Aventura e Ficção chegou a veicular os consagrados Watson Portela, Salvador, Deodato Borges, Deodato Filho, Nickel e Franco, além de lançar Luiz Gustavo e Flávio Calazans, dois autores undergound da última safra (...)'" . Marcelo Alencar In: O ESTADO DE SÃO PAULO, SP,sábado, 30 de dezembro de 1989.
-- "Outros Brasileiros, como Flávio Calazans, o rei dos fanzines, e Salvador (RAN) complementam esta edição (...) tornam, AVENTURA E FICÇÃO, finalmente, o melhor gibi do gênero nos últimos tempos". Franco de Rosa in: FOLHA DA TARDE, SP, sexta feira, 1 de setembro de 1989 página 20.
-- "AVENTURA E FICÇÃO vem cheia de quadrinhos brasileiros. A próxima edição traz capa de Adelmo de Almeida e desenhos de Flávio Calazans, Salvador e do mestre Manoel Victor Filho". FOLHA DA TARDE, SP, 5 de agosto de 1989.
Como sempre também tem aqueles "do contra" que torcem pelo "quanto pior, melhor" e que pensam que crítica é atacar e destruir a obra nacional enquanto bajulam a obra importada:
"Aventura e Ficção está tomando um bom caminho. (...) Quando chega no departamento nacional, a qualidade da revista despenca. (...) 2.ª FEIRA é uma piada velha, com desenhos raquíticos de Salvador, criador da tira RAN.(...) FALTA DE FORÇA do fanzineiro Flávio Calazans tem final moralista e estilo caricatural e irregular.". André Forastieri in: FOLHA DE SÃO PAULO , Caderno Folha Ilustrada segunda feira, 11 de setembro de 1989.
Mas como "não se pode agradar gregos e troianos" sabemos que "os cães ladram e a caravana passa!"
Franco de Rosa Entrevista Flavio Calazans:
12-como foi e como é sua rotina para produzir quadrinhos?
CALAZANS : Não é bem rotina, sou tomado de uma idéia e fico obcecado, leio sem parar tudo sobre o tema, assisto montes de filmes, penso sem parar todo o tempo e só passa este "formigamento" ou "coceira" e inquietação quando termino a arte final da última página e me liberto desta urgência avassaladora.
Via de regra é algo que me provoca ou incomoda e causa a obra, comparo com um grão de areia que arranha e incomoda a ostra e a provoca a produzir a secreção que forma a pérola em torno do grão de areia, meus contos, poemas e quadrinhos tem sempre origem em um incômodo ou perturbação.
Por exemplo: foi um choque marcante que tive ao ver na televisão o "Black Out" de New York em 15 de julho de 1977 e o vandalismo e saques generalizado perturbou-me muito, sumiu o verniz de civilização no escuro, e lembrei da frase "O homem é o lobo do homem" (homo homini lupus) criada pelo dramaturgo romano Platus em uma peça de teatro e popularizada pelo filósofo inglês Thomas Hobbes no livro de 1651, "LEVIATAN" .
Meses depois terminei a minha denúncia desta selvageria em uma HQ "FALTA DE FORÇA" na qual uma camarilha corrupta que governa um Estado opressor programa "Black outs" periódicos como forma da população extravasar as frustrações quebrando tudo, como uma válvula de escape ou carnaval, micareta, um tempo de loucura "AMOK" no qual cada cidadão transforma-se em um LOBISOMEN e sai quebrando e vandalizando toda a cidade.
FALTA DE FORÇA saiu em muitas revistas alternativas e fanzines com muitos comentários e foi minha estréia nacional (antes eu só tinha publicado tiras em jornais municipais da Baixada Santista desde 1980) a revista da editora ABRIL, "Aventura e Ficção" numero 19.
(AMOK é uma palavra malaia que significa impulso de matar; é uma forma de loucura passageira, esta palavra eu aprendi no episódio da série TV Jornada nas Estrelas, primeiro episódio da segunda temporada quando SPOCK entra no CIO, o "PON FARR" ou tempo de acasalamento)
revista "Aventura e Ficção" 19, distribuída em setembro de 1989
Número de páginas: 60
Formato: Magazine (21 x 27,5 cm)
Preto e branco/Lombada canoa com grampos
Preço de capa: NCz$ 3,00
Houve ampla divulgação nas revistas da própria editora ABRIL com anúncios a cores até na terceira capa da revista CONAN, cuja tiragem superava até a da revista VEJA !
A HQ foi planejada por mim para ser lida em tons depressivos e tristes de SÈPIA, BEGE e MARROM com detalhes em AMARELO OCRE:-
Aqui uma ampliação da primeira página para observar-se melhor o efeito desta colorização experimental que faz uso da "PSICODINÃMICA DAS CORES":
A Revista teve ampla divulgação nos jornais a época em colunas especializadas de críticos de Histórias em Quadrinhos, Banda desenhada, Comics:
-- "Aventura e Ficção chegou a veicular os consagrados Watson Portela, Salvador, Deodato Borges, Deodato Filho, Nickel e Franco, além de lançar Luiz Gustavo e Flávio Calazans, dois autores undergound da última safra (...)'" . Marcelo Alencar In: O ESTADO DE SÃO PAULO, SP,sábado, 30 de dezembro de 1989.
-- "Outros Brasileiros, como Flávio Calazans, o rei dos fanzines, e Salvador (RAN) complementam esta edição (...) tornam, AVENTURA E FICÇÃO, finalmente, o melhor gibi do gênero nos últimos tempos". Franco de Rosa in: FOLHA DA TARDE, SP, sexta feira, 1 de setembro de 1989 página 20.
-- "AVENTURA E FICÇÃO vem cheia de quadrinhos brasileiros. A próxima edição traz capa de Adelmo de Almeida e desenhos de Flávio Calazans, Salvador e do mestre Manoel Victor Filho". FOLHA DA TARDE, SP, 5 de agosto de 1989.
Como sempre também tem aqueles "do contra" que torcem pelo "quanto pior, melhor" e que pensam que crítica é atacar e destruir a obra nacional enquanto bajulam a obra importada:
"Aventura e Ficção está tomando um bom caminho. (...) Quando chega no departamento nacional, a qualidade da revista despenca. (...) 2.ª FEIRA é uma piada velha, com desenhos raquíticos de Salvador, criador da tira RAN.(...) FALTA DE FORÇA do fanzineiro Flávio Calazans tem final moralista e estilo caricatural e irregular.". André Forastieri in: FOLHA DE SÃO PAULO , Caderno Folha Ilustrada segunda feira, 11 de setembro de 1989.
Mas como "não se pode agradar gregos e troianos" sabemos que "os cães ladram e a caravana passa!"
Franco de Rosa Entrevista Flavio Calazans:
12-como foi e como é sua rotina para produzir quadrinhos?
CALAZANS : Não é bem rotina, sou tomado de uma idéia e fico obcecado, leio sem parar tudo sobre o tema, assisto montes de filmes, penso sem parar todo o tempo e só passa este "formigamento" ou "coceira" e inquietação quando termino a arte final da última página e me liberto desta urgência avassaladora.
Via de regra é algo que me provoca ou incomoda e causa a obra, comparo com um grão de areia que arranha e incomoda a ostra e a provoca a produzir a secreção que forma a pérola em torno do grão de areia, meus contos, poemas e quadrinhos tem sempre origem em um incômodo ou perturbação.
Por exemplo: foi um choque marcante que tive ao ver na televisão o "Black Out" de New York em 15 de julho de 1977 e o vandalismo e saques generalizado perturbou-me muito, sumiu o verniz de civilização no escuro, e lembrei da frase "O homem é o lobo do homem" (homo homini lupus) criada pelo dramaturgo romano Platus em uma peça de teatro e popularizada pelo filósofo inglês Thomas Hobbes no livro de 1651, "LEVIATAN" .
Meses depois terminei a minha denúncia desta selvageria em uma HQ "FALTA DE FORÇA" na qual uma camarilha corrupta que governa um Estado opressor programa "Black outs" periódicos como forma da população extravasar as frustrações quebrando tudo, como uma válvula de escape ou carnaval, micareta, um tempo de loucura "AMOK" no qual cada cidadão transforma-se em um LOBISOMEN e sai quebrando e vandalizando toda a cidade.
FALTA DE FORÇA saiu em muitas revistas alternativas e fanzines com muitos comentários e foi minha estréia nacional (antes eu só tinha publicado tiras em jornais municipais da Baixada Santista desde 1980) a revista da editora ABRIL, "Aventura e Ficção" numero 19.
(AMOK é uma palavra malaia que significa impulso de matar; é uma forma de loucura passageira, esta palavra eu aprendi no episódio da série TV Jornada nas Estrelas, primeiro episódio da segunda temporada quando SPOCK entra no CIO, o "PON FARR" ou tempo de acasalamento)
revista "Aventura e Ficção" 19, distribuída em setembro de 1989
Número de páginas: 60
Formato: Magazine (21 x 27,5 cm)
Preto e branco/Lombada canoa com grampos
Preço de capa: NCz$ 3,00
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