Filme de hoje é "MIDSOMMAR : o mal não espera a noite" - semelhante ao clássico "O homem de Palha"
O filme de hoje tanto poderia ser classificado como de Folclore celta-nórdico quanto de Terror.
"MIDSOMMAR : o mal não espera a noite"
Acabam tendo de levar a namorada carente e depressiva de um deles junto.
Na terra do Sol da meia noite fica escuro apenas algumas horas, e sob o estresse desnorteante de dias de 20 horas participam de um Festival meio druidico com cinco dias de festividades.
Segue -se um crescendo de costumes pré romanos e de muito antes do cristianismo chegar ai Norte da Europa ; mostrando o quanto arraigada é a fé nos antigos deuses, incluindo homenagens a YMIR ; o gigante gelado primordial de antes das raças dos deuses vanires e aesir (entre os aesir famosos temos Odin e Thor, popularizados nos gibis infantis da Marvel e nos filmes censura livre das matinês e sessão da tarde como "Vingadores").
Ymir foi chacinado pelos aesir e de sua carne foi feita a terra, de seus ossos foram feitas as pedras e de seu sangue de gelo foi feita a água, ou seja, vivemos sobre o cadáver de Ymir (teologias similares há na mesopotâmica com Tiamate e no extremo Oriente também. É o mito do Deus partido oh esquartejado como Osíris, no Brasil este arquétipo é manifestado em Tiradentes esquartejado e seus pedaços espalhados pela estrada até a capital).
O filme é delicioso ao mostrar a tradição de usar sangue vivo e quente ativando Runas , bem no início das festividades (cena do poster do filme na Europa abaixo) e meio "gore" em certas cenas de violência explícitas.
SPOILER - não Leia este parágrafo abaixo ; pule - o.
Eu acho que pela primeira vez no cinema vi a "Morte da Águia", tortura mortal lenta viking, na qual as costelas são quebradas pelas costas perto da coluna vertebral abrindo-as como asas ; e os pulmões são puxados saindo para fora do tórax, assim o inflar e desinflar dos pulmões respirando e agonizando tambem parece o bater de asas .
Para quem gosta de simbologias até recorda um pouco o clássico filme "O homen De Palha" ; o qual versa sobre o mesmo conjunto de crenças dos druidas e suas danças e canções que nós também ainda mantemos nas nossas festas juninas .
Embora seja um pouco violento para a sensibilidade média, e seja bem explícito, é um respiro novo e original entre os cansativos clichês do gênero Terror ou os repetitivos zumbis entediantes.
Vale a pena por ter ousado ser diferente.
Comentários
Postar um comentário