DVD "Se eu fosse um homem" na Coleção Calazans
"Se eu fosse um homem" é uma excelente comédia francesa, encantadora, delicada, surpreendente e de rir às gargalhadas, o que é muito raro no nosso tempo de péssimos roteiros e atores bonitinhos mas sofríveis.
Uma arquiteta de Paris com dois filhos pequenos está se divorciando (O marido engravidou outra mulher 20 anos mais jovem) e em crise pessoal e profissional.
Em uma noite de tempestade ela acorda com pênis e testículos.
Seguem-se situações até previsíveis, contudo muito bem conduzidas e prendendo a atenção sem cair nunca na vulgaridade ou escatologia.
Película esta a qual, se fosse feita aqui no Brasil, facilmente cairia na pornochanchada ou na militancia Lacradora da "ideologia de gênero" do marxismo cultural de Gramsci, aqui é explorado com classe, bom gosto e fina IRONIA.
A arquiteta se descobre fisicamente mais forte com a testosterona, pode comer de tudo e não engorda, está mais decidida e agressiva na obra de construção civil, continua com desejos femininos mas o penis prefere mulheres.
As sequências no ginecologista são antológicas, hilárias; e a vizinha no prédio e amiga mãe solteira faz comentários pitorescos e incisivos sobre sexo e feminilidade.
A narrativa, surpreendentemente por se tratar de filme francês, consegue terminar com um fecho interessante e provocativo, deixando um interesse por uma sequência, o que é mais raro ainda no lixo de filmes que vem sendo produzidos neste triste século que só faz refilmagens e mal feitas.
Em uma noite de tempestade ela acorda com pênis e testículos.
Seguem-se situações até previsíveis, contudo muito bem conduzidas e prendendo a atenção sem cair nunca na vulgaridade ou escatologia.
Película esta a qual, se fosse feita aqui no Brasil, facilmente cairia na pornochanchada ou na militancia Lacradora da "ideologia de gênero" do marxismo cultural de Gramsci, aqui é explorado com classe, bom gosto e fina IRONIA.
A arquiteta se descobre fisicamente mais forte com a testosterona, pode comer de tudo e não engorda, está mais decidida e agressiva na obra de construção civil, continua com desejos femininos mas o penis prefere mulheres.
As sequências no ginecologista são antológicas, hilárias; e a vizinha no prédio e amiga mãe solteira faz comentários pitorescos e incisivos sobre sexo e feminilidade.
A narrativa, surpreendentemente por se tratar de filme francês, consegue terminar com um fecho interessante e provocativo, deixando um interesse por uma sequência, o que é mais raro ainda no lixo de filmes que vem sendo produzidos neste triste século que só faz refilmagens e mal feitas.
Comentários
Postar um comentário