Meu pai Mário de Barros Calazans.
Meu pai Mario de Barros Calazans
com meus avós, os pais dele,
vovó Alice Ferreira da Silva Calazans, "Baronesa de Maragojipe" (título Heráldico outorgado a seu ancestral pelo Imperador Dom Pedro 1)
E meu vovó Miguel de Barros Calazans, assim que soube que mudas de Seringueira roubadas pelos ingleses brotaram na Malásia ele vendeu seus terrenos seringais (borracha) na alta e mudou-se para o sul onde com o lucro de um seringal comprou várias fazendas.
Meu pai sempre me deu facas (tenho TODAS até hoje, até os canivetes de mola quebrados) e fez estilingues para mim, me ensinou a andar a cavalo desde criancinha, me levava para nadar no mar, na "ilha Portchat" aos sábados e depois que se tornou associado do clube de Pesca de Santos em 1973 me levava para mergulhar na "Ilha das Palmas".
Na Ilha meu pai Mário de Barros Calazans foi homenageado em vida com uma placa no pesqueiro sobre uma caverna na rocha da lha de Santo Amaro no Guarujá que ele descobriu e escalava para pescar, hoje tem uma passarela para os pescadores irem lá na rocha.
Mário estava tão sensibilizado e tomado de tamanha emoção, comovido, no dia de inauguração da placa, que pediu-me para fazer o discurso de agradecimento em seu lugar, destacando o quanto ele considera a Ilha como nossa segunda casa, um Lar onde encontramos famílias tradicionais santistas, amigas por três ou mais gerações, um local de prazeres e descanso, de bons momentos, para mim um ponto de encontro de amigos, onde levo convidados, onde namoro, leio poesia e filosofia, e onde passo o dia nadando sem sentir o correr das horas.
Papai sempre foi um grande pescador e caçador. Na natação era do tipo velocista , mas eu sou do tipo maratonista, tinhamos estilos diferentes, mas ele tinha mais fôlego para mergulho de apnéia que eu e não usava máscara, nadadeiras nem snorkel. Deu-me minha primeira faca de perna para mergulho.
Papai foi meu exemplo de homem digno, honrado e caridoso, frequentava a renovação carismática catolica e cantava para mim os hinos quase todo dia, ainda os sei cantar de cor.
Era devoto de Santa Edwiges e ia as missas na capela dela perto de casa todo domingo e datas religiosas, como o dia dela.
Papai nunca me negou nada.
Até livros muito caros importados para meus estudos.
Tenho até hoje o caríssimo "Dicionário de Filosofia" com dedicatória dele e me comove às lágrimas cada vez que o consulto.
"Meu filho, meu orgulho, meu amigo" 31 de agosto de 1985" MBCalazans.
Cada vez que eu saia de casa pedia a benção a ele e ele me abençoava e beijava minha testa.
Quando soube que tinha efizema jogou fora o maço de cigarro e NUNCA MAIS fumou, exemplo de força de vontade e auto-controle pois fumava desde os 5 anos de idade um cigarro por dia dado pelo Miguel.
Faleceu ativo e incansável no cargo não remunerado de "Mordomo de Patrimônio da Santa Casa de Misericórdia de Santos" aos 80 anos; de câncer de esôfago de um tipo causado por tabagismo.
Eu tive asma desde criancinha e nunca fumei.
Graças ao exemplo de Mário eu não fumo, não bebo álcool e não jogo.
Ele se orgulhava de mim, falava a todos de meus livros e da entrevista ao Jô Soares, de minha carreira como professor na capital.
Um amigo dele o corrigiu debochando que eu, com vinte e poucos anos, seria aluno da faculdade "Metodista de São Bernardo do Campo" e não professor; pois era a melhor faculdade de comunicação do Brasil na época; então Mario, indignado, veio me pedir minha carteira de trabalho e a levou orgulhoso para mostrar a todos amigos que duvidaram de minha capacidade, fez o mesmo depois quando lecionei na pós graduação da Casper Libero - Gazeta na Avenida Paulista.
Papai foi assistir minha defesa de mestrado na USP e depois minha defesa de Doutorado e assistiu muitas de minhas palestras e cursos, levou-me paa prestar concurso na UNESP e esperou´me para me levar de volta.
Leu meus livros mas evitou sempre comentar, nunca soube se gostou de algum. Ele escondia muito seus sentimentos pois foi assim educado, nasceu e foi criado na fazenda em 1924.
Meu amoroso Deus, peço perdão por não ter sido um filho mais carinhoso e presente e rezo para que receba a alma de papai e nos dê a graça de estar juntos reunidos no amor de Cristo no céu.
Ilha das Palmas.
Ilha ente as ilhas de Santo Amaro e São Vicente, acesso por barco ou helicóptero.
Ilha das Palmas fica no "Arquipélago Calazanista" entre as ilhas de Santo Amaro e São Vicente, perto da ilha Urubuqueçaba e Ilha Porchat, com acesso por barco ou helicóptero.- Longitude 46W20 Latitude 23S57 Fuso 3.
E meu vovó Miguel de Barros Calazans, assim que soube que mudas de Seringueira roubadas pelos ingleses brotaram na Malásia ele vendeu seus terrenos seringais (borracha) na alta e mudou-se para o sul onde com o lucro de um seringal comprou várias fazendas.
Meu pai sempre me deu facas (tenho TODAS até hoje, até os canivetes de mola quebrados) e fez estilingues para mim, me ensinou a andar a cavalo desde criancinha, me levava para nadar no mar, na "ilha Portchat" aos sábados e depois que se tornou associado do clube de Pesca de Santos em 1973 me levava para mergulhar na "Ilha das Palmas".
Na Ilha meu pai Mário de Barros Calazans foi homenageado em vida com uma placa no pesqueiro sobre uma caverna na rocha da lha de Santo Amaro no Guarujá que ele descobriu e escalava para pescar, hoje tem uma passarela para os pescadores irem lá na rocha.
Mário estava tão sensibilizado e tomado de tamanha emoção, comovido, no dia de inauguração da placa, que pediu-me para fazer o discurso de agradecimento em seu lugar, destacando o quanto ele considera a Ilha como nossa segunda casa, um Lar onde encontramos famílias tradicionais santistas, amigas por três ou mais gerações, um local de prazeres e descanso, de bons momentos, para mim um ponto de encontro de amigos, onde levo convidados, onde namoro, leio poesia e filosofia, e onde passo o dia nadando sem sentir o correr das horas.
Papai sempre foi um grande pescador e caçador. Na natação era do tipo velocista , mas eu sou do tipo maratonista, tinhamos estilos diferentes, mas ele tinha mais fôlego para mergulho de apnéia que eu e não usava máscara, nadadeiras nem snorkel. Deu-me minha primeira faca de perna para mergulho.
Papai foi meu exemplo de homem digno, honrado e caridoso, frequentava a renovação carismática catolica e cantava para mim os hinos quase todo dia, ainda os sei cantar de cor.
Era devoto de Santa Edwiges e ia as missas na capela dela perto de casa todo domingo e datas religiosas, como o dia dela.
Papai nunca me negou nada.
Até livros muito caros importados para meus estudos.
Tenho até hoje o caríssimo "Dicionário de Filosofia" com dedicatória dele e me comove às lágrimas cada vez que o consulto.
"Meu filho, meu orgulho, meu amigo" 31 de agosto de 1985" MBCalazans.
Cada vez que eu saia de casa pedia a benção a ele e ele me abençoava e beijava minha testa.
Quando soube que tinha efizema jogou fora o maço de cigarro e NUNCA MAIS fumou, exemplo de força de vontade e auto-controle pois fumava desde os 5 anos de idade um cigarro por dia dado pelo Miguel.
Faleceu ativo e incansável no cargo não remunerado de "Mordomo de Patrimônio da Santa Casa de Misericórdia de Santos" aos 80 anos; de câncer de esôfago de um tipo causado por tabagismo.
Eu tive asma desde criancinha e nunca fumei.
Graças ao exemplo de Mário eu não fumo, não bebo álcool e não jogo.
Ele se orgulhava de mim, falava a todos de meus livros e da entrevista ao Jô Soares, de minha carreira como professor na capital.
Um amigo dele o corrigiu debochando que eu, com vinte e poucos anos, seria aluno da faculdade "Metodista de São Bernardo do Campo" e não professor; pois era a melhor faculdade de comunicação do Brasil na época; então Mario, indignado, veio me pedir minha carteira de trabalho e a levou orgulhoso para mostrar a todos amigos que duvidaram de minha capacidade, fez o mesmo depois quando lecionei na pós graduação da Casper Libero - Gazeta na Avenida Paulista.
Papai foi assistir minha defesa de mestrado na USP e depois minha defesa de Doutorado e assistiu muitas de minhas palestras e cursos, levou-me paa prestar concurso na UNESP e esperou´me para me levar de volta.
Leu meus livros mas evitou sempre comentar, nunca soube se gostou de algum. Ele escondia muito seus sentimentos pois foi assim educado, nasceu e foi criado na fazenda em 1924.
Meu amoroso Deus, peço perdão por não ter sido um filho mais carinhoso e presente e rezo para que receba a alma de papai e nos dê a graça de estar juntos reunidos no amor de Cristo no céu.
Ilha das Palmas.
Ilha ente as ilhas de Santo Amaro e São Vicente, acesso por barco ou helicóptero.
Ilha das Palmas fica no "Arquipélago Calazanista" entre as ilhas de Santo Amaro e São Vicente, perto da ilha Urubuqueçaba e Ilha Porchat, com acesso por barco ou helicóptero.- Longitude 46W20 Latitude 23S57 Fuso 3.
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