O FAUNO, O SÁTIRO, OU O SILVANO - EVOÉ FLÁVIO CALAZANS, DAS MIL FACES!

"PAN VIVE!"


"Contava uma lenda romana que no tempo do imperador Tibério (primeira metade do século I), o piloto de um navio ouvira uma voz dizer que "o grande deus Pã está morto!",

ao mesmo tempo que lhe ordenava que difundisse esta mensagem;

tendo-o feito, terá então a natureza começado a gemer."

https://www.infopedia.pt › ...

Também há o famoso SÀTIRO que visitou o sonho de Alexandre da Macedônia, Alexandre Magno, quando Alexandre se preparava para fazer um cerco à cidade de Tiro , na Fenícia...

Alexandre dormia e viu no sonho que sobre o seu escudo havia um sátiro dançando!.

Chamou Aristandros, seu intérprete oficial, que dividiu a palavra satyros em sa + Tyros (= Tiro é tua) e, assim, fez com que o rei combatesse com tal garra, que conquistou a cidade!

https://www.scielo.br/j/pusp/a/dLjMkGNJXHDD6XscQwBPKvv/?lang=pt

Seilēnós ou Silêno (em latim: Silenus) era, na mitologia grega (e posteriormente na mitologia romana) o Sátiro professor de Dionísio (BACO) que ensinou Baco o que era o vinho e como fazer com o suco de uvas fermentado! .



Sátiro: Da mitologia grega, da cintura para cima homem, da cintura para baixo bode.

Eles moravam nos bosques, silvestres, bucólicos, eram alegres e maliciosos, sedutores e dançarinos, sempre festejando a vida com prazer,

E além de fazer a escolta de Dionísio distrinuiam vinho fartamente a todos que encontravam na procissão.

Em Roma, o Sátiro foi chamado de Fauno e Silvano!

O FRENESI DAS BACANTES- As Bacantes (em grego antigo: Βάκχαι, transl.: Bakchai), ou As Mênades, é uma tragédia grega de autoria do dramaturgo Eurípedes, de Salamina, mas que passou a maior parte de sua vida em Atenas diz a Wikipédia.

A peça teatral estreou postumamente no Teatro de Dionísio em 405 a.C., como parte de uma tetralogia que também incluía a peça Ifigênia em Áulis, e que provavelmente foi dirigida pelo filho ou sobrinho do próprio Eurípedes.

A obra obteve o primeiro lugar na competição teatral realizada durante o festival da Grande Dionísia.

A tragédia é baseada na história mitológica do rei Penteu, de Tebas, e de sua mãe, Agave, e da punição dos dois pelo deus Dioniso, primo de Penteu, por sua recusa em venerá-lo e pelo injusto descrédito em que pairava o nome de sua mãe, Sêmele.

Dioniso entra no palco pela primeira vez para contar ao público quem ele é e porque decidiu vir a Tebas. Ele explica a história de seu nascimento, de como Zeus havia se apaixonado por sua mãe, Sêmele, e descido do Monte Olimpo para se deitar com ela.

Grávida com um filho divino, ninguém de sua família acredita em sua palavra, no entanto, e acredita ser apenas uma gravidez ilícita.

Hera, furiosa com a traição de seu marido, convence Sêmele a pedir a Zeus que apareça a ela em sua forma verdadeira.

Zeus concorda, e aparece como um raio e a mata instantaneamente.

No momento de sua morte, no entanto, Hermes desce e salva Dioniso de seu ventre; para escondê-lo de Hera, Zeus costura o feto em sua própria coxa até que ele termine de crescer. Daí o nome DIONISIO< nascido DUAS VEZES

Dionísio é entregue às Ninfas do bosque que, junto ao Sátiro Sileno criam o bebê e o intruem.

Da sexualidade livre e quiçá promíscua das NINFAS surge no nosso tempo freudiono o termo NINFOMANÍACA.

No afresco, Baco e seu Sátiro Professor Silêno .

As mulheres de Tebas sãp tomadas de um extase descontrolado, o FRENESI DAS BACANTES, um tipo de carnaval ou festa da carne, conhecido como BACANAL ou ORGIA, SURUBA e outros sinônimos menos cultos! Esyas danças lascivas como de fêmeas no CIO é a festa em frenesi das Mênades, também conhecidas como Bacantes, Tíades ou Bassáridas - tomadas de descontrolado FUROR UTERINO !

Por onde passavam as bacantes iam atuando como chamariz na conversão de outras mulheres atraindo-as para esta vida lasciva de festa permanente e liberdade sexual, todo o tempo sempre embriagadas de vinho.
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Frenesi é um substantivo masculino, do latim frenesis que significa um entusiasmo delirante.

No francês, frénésie é um substantivo feminino que significa loucura, excitação descabida.

No inglês, frenzy, significa furor, paixão, loucura, excitação.

EVOÉ - grito festivo com que as bacantes evocavam Dioniso (Baco, para os romanos).

Na guerra dos olimpianos contra seus pr´óprios Tios os TITANS, Zeus transformou o seu filho Baco num leão terribilíssimo e atiçou-o em cima dos gigantes com estas palavras: Eu, uie, evohé, Bacche! – “Bem, meu filho, coragem Baco!”. “Evoé”, quer dizer “coragem”;

Nas festas ao deus Baco os seus adoradores repetiam essas palavras sacramentalmente.

No mito grego de Orfeu e Eurídice, a esposa morre e Orfeu desce aos infernos para convencer Hades (Plutão) a devolver-lhe a esposa falecida Eurídice, Orfeo toca a MELODIA ORFEÕNIA com sua lira e chega a acalmar o cachorro de TRÊS CABEÇAS guardião da rentrada do inferno, CÈRBERUS!

Orfeu perde (estude esta lenda) e vaga pelo mundo sozinho, recusando-se a ter relações com outra mulher, até que encontra a procissão das BACANTES, que ouvem sua lira e exigem que ele pratique sexo grupal com elas, ao que Orfeu declina do sedutor convite para surpresa das bacantes!

Furiosas por terem sido desprezadas, as Mênades atacaram Orfeu atirando dardos.

Os dardos de nada valiam contra a sua música e caiam ao chão sem ferir Orfeu!

Então as bacantes todos juntas se esguelaram em guinchs estridentes e agudos, abafando sua música com estes gritos, até que conseguiram atingir Orfeu e o mataram.

Depois despedaçaram seu corpo e jogaram sua cabeça cortada no rio Hebro, que flutuava cantando: "Eurídice! Eurídice!"



Quando elas bateram os pés na terra em triunfo debochando da cabeça flutuante que chamava a espoa, sentiram seus dedos entrarem no solo.

E o quanto mais tentavam tirá-los, mais profundamente eles se enraizavam.. até que elas se transformaram em silenciosos carvalhos.

E assim permaneceram pelos anos, batidas pelos ventos furiosos que antes se emocionavam ao som da lira de Orfeu.



Peter Paul Rubens – Two Satyrs 1619 -
Peter Paul Rubens – Two Satyrs 1619
Satyro e Moçinha por Peter Paul Rubens 1615.
Sátiro por Peter Paul Rubens –

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