“Se a religiosidade não existisse, eu teria a necessidade de inventá-la. Os artistas verdadeiros são, em suma, os mais religiosos dos mortais” Rodin, em O misticismo na Arte, capítulo de A Arte. Em uma caminhada sem destino pelas ruas da Cidade-Luz, bebericando nos cafés, visitando as livrarias, cheguei até o Centro Georges Pompidou com sua armação de canos de metal e ao “Quartier de l’Horloge” com a livraria mais “Cult”, a “Fantasmagories”(13, rue Brantome) com vasto acervo sobre artes visuais, Cinema de Autor, TV e Histórias em Quadrinhos de Arte, além de fanzines de vanguarda bem experimentais. Depois, passeio pelo Metrô, visito a estação Saint Michel, toda verde em estilo Art Noveau, e depois chego a uma enorme mansão com jardins atráz, quase um pequeno bosque, o Museu Rodin (77 Rue de Varenne, Metrô estação Varenne) no Hôtel Biron. O movimento e as expressões, toda a emotividade registrada nas estátuas é profundamente comovente, é impossível não r...