A "Técnica Filosófica" - Flávio Calazans zans zans © - suɐzɐlɐɔ .

Existe uma técnica filosófica.

É chamada "Maieutica".

Esta palavra significa, em idioma grego antigo do século 5 ou Século de Pericles, "Parto".

Consiste em fazer perguntas a si mesmo (ou a outra pessoa) descascando as palavras para ficar só o conceito central ou essência delas, dando assim a luz à VERDADE, um "parto" da verdade que habita na alma de cada um e de todos nós humanos.

Esta técnica filosófica foi criada por um grego de nome Sócrates, um idoso, escultor e veterano de guerra, soldado de Atenas, filho de uma parteira.

Técnica Filosófica de fazer perguntas e assim buscar definir as palavras, os conceitos, a terminologia, técnica maiêutica seguida por Platão na Academia (o geòmetra ex aluno do Pitágoras - Pitágora que criou o termo FILÓSOFO, amigo da sabedoria) Platão as chamava de IDÉIAS

A técnica Filosófica foi depois aperfeiçoada por um aluno de Platão, o Aristóteles no Liceu (o filho do médico da corte da Macedônia e biólogo taxonomista criador da Lógica no livro ORGANON).

O diálogo de perguntas pode ser entre duas pessoas ou uma conversa mental interna na qual voce faz pergutas a si mesmo e tenta responder, como se brincasse de teatro consigo mesmo, mas aprofundando as definições, dividindo as frases e os problemas e resolvando cada parte, afunilando, afinando, refinando o pensamento progressivamente.

Eu converso para ter contrapontos e aprender, sempre um exercício dialético no sentido platônico/socrático.



"Toda a Filosofia ocidental é uma nota de rodapé para Platão" frase a qual foi dita pelo filósofo e matemático Alfred North Whitehead. Essa afirmação sugere que a filosofia posterior a Platão, em grande parte, apenas desenvolveu, refinou ou respondeu às questões e ideias fundamentais que Platão levantou.

Desisto de dialogar apenas em duas situações:

1) O interlocutor usa Erística sem compostura nem compromisso com a verdade é a lógica, eivado de sofismas e falácias, colocando- se além da possibilidade de diálogo adulto civilizado.

2) O interlocutor só esquiva-se sem a troca da comunicação que comunga, coloca pontos em comum, troca de mensagens benéfica a ambos pelo contraditório, ao optar por fugir com non sense ou deboche não é mais interlocutor e sem argumento impossibilita a continuidade do diálogo.

Lamento muito quando ocorre pois ambas as partes ficam mais pobres privadas das trocas simbólicas.





Tanta na Filosofia quanto na análise de símbolos nunca terminamos de aprender, mesmo um tema dada por esgotado e satisfeito, em um tempo depois uma nova leitura de livro, ou um mero pensamento ou observação, ou um novo problema, o qual mostre referência ao atigo e assim de pronto o retomamos, re-combinamos, avaliamos por outro prisma, outro aspecto, outro ponto de vista diverso, porisso nunca acaba, é um movimento espiral ascendente, retornamos ao tema antigo e o combinando ampliamos o diâmetro circular em uma espiral crescente cada vez mais abrangente, na busca da unidade do conhecimento que só teremos na eternidade em comunhão com Deus, divinizando a alma humana, "fundidos mas não confundidos" com o criador.

Flávio Calazans zans zans © - suɐzɐlɐɔ .

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