Diferença entre FILÓSOFO e e HERMETISTA OCULTISTA por Olavo de Carvalho
“A diferença fundamental entre um filósofo e um pensador hermético é a seguinte.
O filósofo — segundo a tradição inaugurada, dizem, por Pitágoras mas personificada ali por Sócrates, Platão e Aristóteles —,
o filósofo não se apresenta como um sábio, como um portador de um conhecimento, mas como um buscador da sabedoria.
Ou seja, ele está INVESTIGANDO e tentando chegar a um objetivo que lhe escapa: quanto mais ele avança, mais esse objetivo se move pra frente.
Como numa assíntota, a curva que vai se aproximando de uma reta mas nunca chega lá.
Isso quer dizer que a filosofia aparece como uma atividade PERMANENTE e PERMANENTEMENTE RENOVADA.
Ela não se destina a alcançar um objetivo, a alcançar um conhecimento, mas a permitir a continuidade da busca.
Ou seja, ela se destina basicamente a adestrar e fortalecer a inteligência humana para QUE A BUSCA PELA VERDADE NÃO CESSE.
Hegel, ao contrário, se apresenta como o portador de um saber definitivo que realiza o objetivo da filosofia e portanto a suprime. Ele se apresenta como sendo o último filósofo. Ou seja, ele matou a filosofia."
(Olavo de Carvalho — COF 566, 29/05/2021) Via Gabriel Coelho Teixeira.
O filósofo — segundo a tradição inaugurada, dizem, por Pitágoras mas personificada ali por Sócrates, Platão e Aristóteles —,
o filósofo não se apresenta como um sábio, como um portador de um conhecimento, mas como um buscador da sabedoria.
Ou seja, ele está INVESTIGANDO e tentando chegar a um objetivo que lhe escapa: quanto mais ele avança, mais esse objetivo se move pra frente.
Como numa assíntota, a curva que vai se aproximando de uma reta mas nunca chega lá.
Isso quer dizer que a filosofia aparece como uma atividade PERMANENTE e PERMANENTEMENTE RENOVADA.
Ela não se destina a alcançar um objetivo, a alcançar um conhecimento, mas a permitir a continuidade da busca.
Ou seja, ela se destina basicamente a adestrar e fortalecer a inteligência humana para QUE A BUSCA PELA VERDADE NÃO CESSE.
Hegel, ao contrário, se apresenta como o portador de um saber definitivo que realiza o objetivo da filosofia e portanto a suprime. Ele se apresenta como sendo o último filósofo. Ou seja, ele matou a filosofia."
(Olavo de Carvalho — COF 566, 29/05/2021) Via Gabriel Coelho Teixeira.
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