Carta a meu amigo "Isentão" - de Esparta aos Coletivismos - por Flávio Calazans zans zans

(NOME PRESERVADO DE EXPOSIÇÂO PÙBICA) , meu amigo de infância, meu Capitão de longo curso, meu Comodoro.

Minha carreira toda foi estudando mídia, faculdade, Mestrado, Doutorado e Livre Docencia..

Estudando e lecionando por mais de 40 anos, fiz cursos, ouvi palestras, li livros, testei este conhecimento escrevendo e publicando pesquisas e testei em salas de aula debatendo com centenas de alunos. .

Para mim, vc fez carreira no mar.

Para mim, Comodoro, sua opinião sobre o mar e sobre navegação sempre será melhor do que a minha, que só fui passageiro e nunca comandei um navio, pois voce tem estudo e experiência os quais reconheço serem muito, mas muito maiores do que os meus.

Entende onde quero chegar?

Pois bem, agradeço você me indicar a assistir a rede Globo (criada em 1965 pelo grupo Time-Life) e a rede Bandeirantes (associada ao Partido Comunista da China), sei que estas redes são sua principal, e quiçá mesmo única, fonte de informação.

Já a respeito da mídia, e como a propaganda age nas mentes e decisões políticas...pode ser que eu tenha um pouco mais de experiência neste assunto do que você, pois mesmo que eu fosse intelectualmente limitado, todo este tempo dedicado teria me fornecido bases para um diagnóstico do cenário de hoje, dos assuntos selecionado pelos chefes de redação dos telejornais.

Entendeu o foco de minha ponderação, o meu ponto de argumento logico e racional?

Você merece meu respeito no discurso no qual afirme ou negue alguma coisa sobre o mar e navegação.

Mas vc não vai ouvir-me nem dar credito quando opino a respeito da midia e da propaganda.

O que eu faço é a maiêutica de Sócrates ao te dirigir seguidas perguntas.

Um convite ao questionamento.

Pessoalmente, não entendo uma pessoa de bem e racional defender ideias que são contra seu próprio futuro e contra a felicidade de seus filhos e sobrinhos, seus futuros netos e todos nós.

E se te pergunto, como o grego Sócrates, é por não saber e precisar que você me ensine.

Sobre ser humano, desde a "Esparta" de Licurgo existe este modelo no qual o homem é um nada, um escravo do Estado, seu corpo e mente pertencem ao estado, as crianças são do Estado, o Estado decide com quem vc casa e une forçadamente um casal alto para melhorar a atura dos filhos, como se faz com bichos em fazendas; sentimentos e emoções pessoais e subjetivas não são produtivas para o Estado e são punidas todas as pessoas que exponham dúvidas ou questionamentos, é a censura é o crime de opinião.

Pois daí vem Hegel no livro "Filosofia do Direito" defendendo um Estado totalitário e autoritário onipotente,

E segue-se a ele o Marx e a esquerda (termo criado na Revolução francesa com Robespierre e o Terror, 18 brumario) e decorrem disto o Lenine, Stalin, Mao Tse Tung, Fidel Castro, Ceaucesco, Maduro...

Um modelo coletivista no qual o coletivo tem direitos e o indivíduo tem deveres, o sindicalismo e os partidos políticos coletivistas, a origem perversa dos coletivismos.

Assim sendo, de um lado temos o coletivismo internacional (Socialismo-Comunismo-bolivariano).

E do outro lado temos os coletivismos nacionalistas (Mussoline era secretário do Partido Comunista da Itália e ele funda o coletivismo nacionalista da Itália, o FASCISMO; enquanto na Alemanha aquele militar austriaco do bigodinho funda o Socialismo Nacional Alemão ou NAZ1SM0).

Estes são os três tipos conhecidos de "Estado Coletivista", o internacional, o italiano e o alemão.

Hoje o mais ameacador é o coletivismo marxista ou socialismo -comunismo- bolivariano ou qual seja o nome que a ideogia vermelho-sangue use para se esconder da verdade e engabelar incautos.

Desta ideologia Marcuse da "Escola de Frankfurt" aperfeiçoou-a ensinando os mitantes a incentivar a inveja, mágoa e ressentimentos, dividir para conquistar (mulheres feministas contra homens, negros contra caucasianos, homossexuais contra heterossexuais, empregado contra patrão, etc.).

Marcuse ensinou a esquerda a recrutar estas ditas minorias para gritarem e fazerem barulho e, paralelamente, trazer como braço armado o "Lumpemproletariado": criminosos, ladrões, assassinos, prostitutas e travestis, traficantes de drogas..etc.

Esquerdistas chamam esta estratégia de "materialismo dialético" mas ao final é todos contra todos:

feministas negras odeiam as feministas brancas,

feministas obesas contra feministas magras,

feministas nordestinas contra feministas gaúchas,

Feministas empregadas contra as feministas empreendedoras patroas

...

e o mesmo com cada dita minoria...dividir para conquistar, enfraquecer..

E Gramsci ensinou a infiltrar agentes sabotadores e corromper o Estado por dentro, aparelhar o Judiciário, aparelhar a burocracia toda, aparelhar as forças armadas, aparelhar das escolas públicas até as universidades com professores propagandistas, aparelhar a mídia- o jornalismo, as telenovelas, o cinema (veja Macartismo) e a música popular, tudo torna-se mera "Guerra Cultural" para o gramscismo.

Entretanto, do outro lado oposto ao espartano está "Atenas" e a Democracia, a Constituição dos USA, Os Direitos humanos, Convenção de Genebra, e um Estado limitado por contrapesos de leis e instituições que protegem cada indivíduo, cada cidadão, contra os abusos de poder do Estado.

Esparta não nos deixou o legado de peças de Teatro como Atenas, não deixou poetas, nem escritores nem escultores e nem arquitetos, nem juristas, nem filósofos...deixou apenas e tão somente a memória de feitos corporais de militares, como Leônidas e seus 300, deixou este exemplo de virtude masculina, de coragem.. apenas deixou esta pilha de cadáveres, deixou medalhas em olimpiadas, deixou relatos de feitos fisicos, do corpo material...

Cada escolha que você faz compromete toda a humanidade.

Somos responsáveis pelas consequências de cada ato ou omissão nossa.

Assim ensinou o francês Jean Paul Sartre, marxista que apoiava o ditador Pol Pot do Khmer Vermelho que fuzilava na rua pessoas de óculos pois podiam ser intelectuais e que lê e pensa é inimigo do Socialismo.

A vitória do socialismo é a derrota de todos nós que somos indivíduos, somos humanos.

Esta é uma diferença crucial ao ponderar a respeito do Estado inspirado em Atenas e seu oposto, o Estado inspirado nos valores de Esparta:

1) no Estado cujas raízes estão em Atenas você sabe que existiu o oposto Esparta,

2) todavia, ao contrário, no Estado de Esparta você nunca, jamais, saberia que existiu a Democracia de Sólon em Atenas, o teatro (Ésquilo, Sófocles e Eurípedes na tragédia, e Aristófanes na comédia), as artes, a escultura de Fideas, a Filosofia de Platão, a Lógica de Aristóteles, a ética do Estoicismo, o jardim de Epicuro, não saberia nada disto... .



Todos nós estamos indo para o mesmo final.

Tanto você quanto eu, ambos seremos derrotados pela morte.

Todos vamos morrer.

Que mundo iremos deixar para os humanos que estão nascendo agora?

Um mundo no qual terão a liberdade de buscar sua própria felicidade? Um mundo ateniense de filosofia, arte, leis, democracia...

Ou o mundo de Cuba, Venezuela, Coreia do Norte...um mundo sob a sombra espartana...os Pogrons, o Gulag, o Hodomor, Chernobyl, etc.

É sobre isto que tenho dúvidas, por isto te faco tantas perguntas, meu amigo Rui.

"Meu amigo Pedro

onde você vai

eu também vou
".

Raul Seixas.

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