Trivio e Quadrivio 3 +4 = 7 as sete artes liberais e os planetas correspodentes às disciplinas

"Embora todo o meu trabalho de escritor e conferencista esteja intimamente ligado à ASTROLOGIA (ainda que não somente a ela), sinto hoje em dia um certo pudor de falar desta Ciência, porque o seu mau uso criou nas pessoa uma série de expectativas falsas," - Olavo de Carvalho. Astros e Símbolos, ed Nova Stella ,, (capítulo "Astrologia e Astrolatria", página 77);

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Spiritus, anima, corpus (expressão latina que significa "espírito, alma, corpo") é uma concepção filosófica e teológica que define os três constituintes essenciais do Homem. É exibido em particular em Santo Agostinho com referência a um ensinamento dado por Paulo de Tarso aos tessalonicenses em sua primeira epístola. Essa concepção de homem, conhecida na antiguidade, foi usada na Idade Média e ainda é usada por alguns teólogos. Os autores compreenderam e analisaram de maneira diferente o significado desses três termos (às vezes chamados de tricromia ou antropologia tripartida) que levantam a questão de uma distinção clara entre espírito e alma. Estendido por René Guénon a todos os seres vivos, esta “divisão ternária” é sustentada pelo perenialismo. Ela está atualmente experimentando um avivamento nas correntes pentecostais carismáticas.

"Et lux lucet in tenebris, et tenebrae non comprehenderunt eum." Lux in Tenebris (A Luz Brilha na escuridão em latim) é uma frase que aparece no quinto versículo do primeiro capítulo do evangelho de João: "E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.", fazendo referência a Jesus Cristo, luz dos homens, mas estes não o compreenderam/aceitaram. Essa Frase também era o lema dos Valdenses e de sua igreja, simbolizada por um candeeiro sobre uma Bíblia, tendo sua chama cercada por sete estrelas;

"QUAERITE ET INVENIETIS", "Busque e encontrará". (Biblia, Mateus, 7- 7),

Na Grécia e na Roma antigas a educação era iniciada com o trívio (gramática, lógica e retórica, as três vias ou tres caminhos), as primeiras três das sete artes liberais, seguindo-se as restantes quatro, que formavam o quadrívio o qual era o conjunto de quatro matérias (aritmética, geometria, astronomia e música) ensinadas nas universidades helénicas na fase inicial do percurso educativo, cujo ápice eram as disciplinas teológicas.


O quadrívio foi desenvolvido por Marciano Capela, que tentara desta forma sistematizar todo o conhecimento humano, e aos doze (12) anos de idade o aluno deveria dominar completa e totalmente o TRIVIO e QUADRIVIO .

Comentários

  1. Como a Astrologia contribuiu para a sua formação?

    Muito. Não existe possibilidade alguma de entendimento de qualquer civilização antiga sem o conhecimento da Astrologia. O modelo de visão do mundo baseado nos ciclos planetários e nas esferas esteve em vigor durante milênios e isto continua a estar, de certo modo, no “inconsciente” das pessoas. Apesar de algumas deficiências no modelo astrológico, foi ele quem estruturou a humanidade pelo menos a partir do império egípcio-babilônico, o que significa, no mínimo, cinco mil anos de história. A Astrologia é um elemento obrigatório, por isto quem não a estudou, não estudou nada, é um analfabeto, um estúpido. O trabalho mais vigoroso nas ciências humanas do século XX, por exemplo, só aconteceu depois da existência do Instituto Warburg, fundado em Londres por um milionário judeu fugido da Alemanha, que juntou, durante 20 anos, as melhores cabeças do século em torno de uma coleção de manuscritos astrológicos e alquímicos. Sem este estudo, a comunidade acadêmica nunca teria qualquer possibilidade de compreensão real das civilizações antigas.

    Como foi que o Sr. entrou em contato com a Astrologia?

    Foi uma casualidade. O Dr. Müller contratou-me na época em que eu trabalhava no Jornal da Tarde para redigir um curso de psicologia baseado em astrologia, já que era argentino e não dominava muito bem o português. Depois destas aulas, um mundo sem limites se abriu para mim.

    Qual é a sua relação com a Astrologia hoje?

    O meu acerto de contas com a astrologia foi o curso “Astrocaracterologia”, uma espécie de conclusão que tirei dos meus vinte anos de estudo e que fechou a minha contribuição para o assunto. Eu equacionei a Astrocaracterologia de tal modo que, para avançar de onde parei, só mesmo a pesquisa experimental. Para se formar uma ciência, é preciso levantar uma série de conceitos; destes conceitos, tirar hipóteses; das hipóteses, um método e dos métodos, as pesquisas. A parte teórica eu pude concluir, mas daí para frente, a Astrocaracterologia deixou de ser problema teórico para ser de investigação científica. Eu não tenho condições de dar continuidade a estas pesquisas porque precisaria de tempo, gente e dinheiro. Voltar a mexer neste assunto só me deixaria desesperado, porque eu não poderia realizar as investigações necessárias para responder as questões que levantei

    Esta perda das tradições espirituais tem alguma coisa a ver com a era de Aquário?

    A era de Aquário é exatamente isto, a era da farsa, e já estamos nela. O Anticristo já está aí. Hoje, através dos meios de comunicação, é possível que dez pessoas mintam simultaneamente para bilhões e a farsa fica estabelecida



    Existe alguma espécie de compensação para os homens que estão vivendo na nossa época?

    Sim. As pessoas são julgadas com menos severidade. Deus, nesta época, suporta coisas que em outros tempos não suportaria. Nós estamos conversando sobre coisas aqui que, no passado, demoraríamos uns vinte anos para compreender, só depois de rezar muito. Hoje não precisamos passar por diversas práticas ou rituais de iniciação para compreendermos uma série de coisas. Esta é uma espécie de compensação natural ou sobrenatural, da mesma forma que o julgamento de Deus sobre as almas torna-se muito mais brando. Se você está no meio da confusão geral e ainda está tentando descobrir o que é o certo, no meio de pessoas que não sabem mais distinguir o bem do mal, então você já fez muito. Um acerto de contas com a astrologia

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