O VALIOSO TEMPO DOS MADUROS – de mário de andrade
Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro. Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas.. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Detesto fazer acareação de desafectos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral. ‘As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos’. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa… Sem muit
http://recantodasletras.uol.com.br/ensaios/669424
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Telemoção no videotexto
O primeiro Laboratório de Telemática da América Latina
O surgimento do ciberespaço telemático brasileiro
Poesias Telemáticas, a poética das novas tecnologias
Videotexto, o avô da internet
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Telemoção no videotexto
Rosy Feros - Meu encontro mais marcante com a poesia foi com o meio eletrônico: telas, pixels, bits. Telemoção.
ResponderExcluirFoi com o sistema videotexto (VDT, para os íntimos) que conheci pela primeira vez o que era a comunicação por redes, o sangue pulsando pelo fio do telefone.
"Videozine" foi minha primeira escola: um fanzine telemático, uma espécie de revista eletrônica sobre assuntos variados (quadrinhos, poesia, filosofia, anarquismo, cultura underground), com linguagem adaptada para os novos suportes tecnológicos. Estávamos em Santos, litoral de São Paulo, Brasil. Ano de 1990. Ninguém sonhava com internet ainda.
Lá na faculdade, no hoje extinto Laboratório de Telemática da UniSantos, liderados pelo grão-mestre Sílvio Bergamini (um dos primeiros a trazer o sistema VDT para o Brasil e então Coordenador-Fundador do Laboratório de Telemática da UniSantos) e seu fiel escudeiro Clóvis Bevilacqua, eu e mais alguns amigos nos reuníamos em volta da fogueira para discutir sobre o avanço das novas tecnologias da época, que acabaram ajudando a gerar o ciberespaço telemático que hoje é a internet brasileira
Rosy Feros-Durante quase dois anos, trabalhei no Laboratório de Telemática da UniSantos. Primeiro, como acompanhante curiosa das atividades da então monitora Paula Prata (que, junto com Flávio Calazans, na época recém-mestre em "Propaganda Subliminar Multimídia", foi idealizadora do "Videozine"). Mais tarde, como monitora, ajudei nas tarefas de composição e atualização do banco de dados on-line da Universidade, além de administrar os processos de interatividade.
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