O VALIOSO TEMPO DOS MADUROS – de mário de andrade
Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro. Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas.. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Detesto fazer acareação de desafectos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral. ‘As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos’. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa… Sem muit
ENTREVISTA CALAZANISTA
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Entrevistas Flávio Calazans:
“Não tenho visto nada que mereça uma segunda olhada“
1) Você foi o editor da fanzine Barata, que revelou diversos artistas como Bar, Érika Saheki, Gazy Andraus entre outros. Como foi produzir este trabalho?
"Hoje vejo como muito gratificante. A Barata durou de 1979 até este século XXI, uns vinte anos ou mais, começou despretenciosamente como um jornal mimeografado de escola para chegar a ser Microfilmada e escaneada para arquivos como da Diet japonesa Biblioteca do Congresso dos USA e diversas BDtecas e Gibitecas pelo mundo todo.
Na verdade, a inspiração da Barata veio do "Zap Comix" de Robert Crumb.