INTELECTUAL a palavra criada por CLEMANCEAU.

Clemanceau criou a palavra INTELECTUAL significando a pessoa que cultiva ciências e letras, a qual usa seu intelecto  para criticar ou apoiar causas de relevância político-econômica e social.

Georges Benjamin CLEMANCEAU. (1841-1929) estadista, médico e jornalista francês, 

com seus artigos e palestras derrubou SEIS governos da França e fez um Presidente renunciar,defensor de Dreyfus, foi apelidado de "O TIGRE".

Meu Pai diz desde que sou criançinha pra ser toda minha vida UM TIGRE como Clemanceau, que foi enterrado de pé !

"Uma pessoa que não seja socialista aos vinte anos de idade não tem coração.

Uma pessoa que ainda seja socialista aos quarenta anos de idade não tem cabeça!" .

Clemanceau

A esquerda marxista-stalinista-bolivariana tem por regra o ódio e perseguição a quem saiba pensar, ao intelectual.

Mao Tse-Tung famosamente se gaba de ter “enterrado vivos 46.000 intelectuais”, o que significa que ele enviou todos eles para campos de concentração na China, onde eles ficariam calados e morreriam de fome.

O radical movimento comunista de Pol Pot (so Khmer Vermelho) do Camnoja, executou intelectuais aos milhares, chegando ao ponto de ter como vítima qualquer pessoa que usasse óculos.

"Outra tradução desta frase seria: "um homem que não tenha sido socialista aos 20 anos não tem coração. Um homem que ainda seja um socialista depois dos 40 não tem cabeça" .

Lembrando que Clemenceau era um socialista radical e ao decorrer de sua vida foi migrando para o centro direita.

Sua ideia é de que os jovens devem promover o novo e os mais velhos zelar pelas conquistas.

Suas frases e entre elas esta são usadas para sugerir que o socialismo é coisa de gente sem cabeça.

Assim a política é apresentada como similar a vida humana, com duas fases distintas.

Uma primeira fase meio imatura e o socialismo sendo visto como "criancice" e a segunda uma fase "adulta", "madura" e portanto certa.

Oras Clemenceau não renuncia a fase "do coração", ele apenas diz que o político muda e se torna mais pragmático, mais focado em outras coisas.

É uma falsa dicotomia.

Clemenceau está aqui falando de si próprio, ardoroso defensor do caso Dreyfuss, que agitou a extrema-direita anti-semita francesa (e até certo ponto européia), brigou contra a exploração de menores que os liberais da época achavam necessária para "educar" o povo….mas que por conta da situação de guerra mundial passa a focar na derrota alemã sendo considerado "pai da vitória" .

O Clemenceau moderado não renega seu passado socialista do qual tem orgulho e lamenta no final da guerra ter perdido um pouco de sua Humanidade, como teria dito a seu amigo Claude Monet"

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