GUERRA DAS IDEIAS exposição na Gibiteca de Santos domingo 17 de dezembro de 2017
GUERRA DAS IDEIAS é a primeira das Guerras Calazanistas, o álbum de quadrinhos independente mais reeditado do Brasil, esta 6ª edição prova que resiste ao tempo e continua atual sendo reeditada cada vez que esgota desde 1986.
São 27 episódios de duas páginas onde as ideias de liberdade e de opressão lutam pelos corações e mentes de cada uma das personagens, algumas reais outras fictícias.
Uma revisão da jornada da humanidade até os tempos atuais.
“Guerra das Ideias” foi publicada em episódios em revistas alternativas-independentes-fanzines.
Depois, o conjunto dos episódios foi publicado no “QUADRIX” em São Paulo;
a segunda vez em formato de bolso capa cinza pela “Cooperativa Barata ” em Santos;
então, em mais três edições pela editora “Marca de Fantasia” de Henrique Magalhães na Paraíba
e agora com capa a cores pela editora “ATOMIC” de Marcos Freitas em Santa Catarina.
Também foi re-escrita como peça de teatro registrada na SBAT sob numero 24.942, em 1 de dezembro de 1987.
Capa da primeira edição completa de Guerra das Idéias – Editora QUADRIX, Fevereiro de 1987.
Á esquerda, alguns esboços ; à direita, capa finalizada.
Comparação entre as capas do álbum Guerra das Idéias.
Á esquerda, uma edição da MARCA de FANTASIA, de Março de 1997; à direita, a capa com a colorização dos personagens feitas pelo autor, Editora ATOMIC, Outubro de 2017.
Minhas histórias começam com um tema ou argumento, uma espécie de ponto de vista sobre uma determinada situação.
As vezes eu sonho com essa situação, outras vezes observo no cotidiano, é sempre algo que me incomoda e impele para que eu coloque minha opinião. Imagino mentalmente minha história e os personagens em função do argumento que vou desenvolver.
Os personagens vão se delineando a partir de esboços guardados, pessoas reais que vejo nas ruas.
Aprendi este segredo com Maiakovski em seu livro “Como fazer versos”. Владимир Владимирович Маяковский.
Episódio 4 “DIÓGENES” – Á esquerda, estudo para diálogos, esboços dos personagens e diagramação.
Á direita, página finalizada. Pensei em dar significado ao formato dos balões: redondo (suave) para as idéias libertárias e quadrado (Rígido) para as autoritárias.Episódio 9 “NOITE DA RUSGA ENTRE O RONIN E O NINJA” – O primeiro título buscou brincar foneticamente com a sonoridade Noite/Ninja e Rusga/Ronin.
Na finalização, o titulo foi mudado para “O Ronin e o Ninja” para simplificar.
À esquerda, esboço ainda com o título original. À direita, página finalizada, com os tons de cinza de Lafaiete Nascimento para a edição da ATOMIC. No episódio 25, “Pecado”, o plano geral mostra o espaço litúrgico solene da igreja católica.
Na câmera alta seleciono a devota ajoelhada no confessionário, o padre confessor apresenta conceitos franciscanos do Deus de amor e perdão com nuances da Teologia da Libertação do padre Gutierrez.
A beata estranha o discurso não opressor e punitivo e abre a cortina do confessionário.
Cada um dos 27 episódios termina a primeira página com um suspense que acelera o leitor a virar a página, recurso do roteiro de álbuns europeus como “Asterix” com os quais fui alfabetizado. É importante ter páginas com ação e movimento, “DRAM“ ou Drama em grego significa um verbo conjugado, uma ação dramática.
A página pode ter enquadramentos e câmera cinematográfica como exemplifica o episódio 9 (O RONIN E O NINJA) ou ser composta como um pôster a ser visto simultaneamente como no episódio 10 (QUILOMBO) com luta de capoeira.Episodio 22 “ANARQUISTA’ – Comparação entre a arte original à direita e a digitalização e aplicação de tons de cinza por Lafaiete Nascimento.Desenvolvi 10 critérios para avaliação e auto-crítica de minhas obras, baseei-me em teorias literárias e na Semiótica Greimasiana e morfologia do conto fantástico russo de PROPP.
O gráfico abaixo mostra a aplicação desse meu método aos 27 episódios do Guerra das Idéias, onde os episódios 9 (O Ronin e o Ninja) e 10 (Inquisição) alcançam nota 6 e o episodio 14 (Nietzsche), obteve apenas zero.Marcos Freitas teve a ideia de publicar estes extras e esboços valorizando a obra e criando interesse de professores e colecionadoresComo comprar ?
São 27 episódios de duas páginas onde as ideias de liberdade e de opressão lutam pelos corações e mentes de cada uma das personagens, algumas reais outras fictícias.
Uma revisão da jornada da humanidade até os tempos atuais.
“Guerra das Ideias” foi publicada em episódios em revistas alternativas-independentes-fanzines.
Depois, o conjunto dos episódios foi publicado no “QUADRIX” em São Paulo;
a segunda vez em formato de bolso capa cinza pela “Cooperativa Barata ” em Santos;
então, em mais três edições pela editora “Marca de Fantasia” de Henrique Magalhães na Paraíba
e agora com capa a cores pela editora “ATOMIC” de Marcos Freitas em Santa Catarina.
Também foi re-escrita como peça de teatro registrada na SBAT sob numero 24.942, em 1 de dezembro de 1987.
Capa da primeira edição completa de Guerra das Idéias – Editora QUADRIX, Fevereiro de 1987.
Á esquerda, alguns esboços ; à direita, capa finalizada.
Comparação entre as capas do álbum Guerra das Idéias.
Á esquerda, uma edição da MARCA de FANTASIA, de Março de 1997; à direita, a capa com a colorização dos personagens feitas pelo autor, Editora ATOMIC, Outubro de 2017.
Minhas histórias começam com um tema ou argumento, uma espécie de ponto de vista sobre uma determinada situação.
As vezes eu sonho com essa situação, outras vezes observo no cotidiano, é sempre algo que me incomoda e impele para que eu coloque minha opinião. Imagino mentalmente minha história e os personagens em função do argumento que vou desenvolver.
Os personagens vão se delineando a partir de esboços guardados, pessoas reais que vejo nas ruas.
Aprendi este segredo com Maiakovski em seu livro “Como fazer versos”. Владимир Владимирович Маяковский.
Episódio 4 “DIÓGENES” – Á esquerda, estudo para diálogos, esboços dos personagens e diagramação.
Á direita, página finalizada. Pensei em dar significado ao formato dos balões: redondo (suave) para as idéias libertárias e quadrado (Rígido) para as autoritárias.Episódio 9 “NOITE DA RUSGA ENTRE O RONIN E O NINJA” – O primeiro título buscou brincar foneticamente com a sonoridade Noite/Ninja e Rusga/Ronin.
Na finalização, o titulo foi mudado para “O Ronin e o Ninja” para simplificar.
À esquerda, esboço ainda com o título original. À direita, página finalizada, com os tons de cinza de Lafaiete Nascimento para a edição da ATOMIC. No episódio 25, “Pecado”, o plano geral mostra o espaço litúrgico solene da igreja católica.
Na câmera alta seleciono a devota ajoelhada no confessionário, o padre confessor apresenta conceitos franciscanos do Deus de amor e perdão com nuances da Teologia da Libertação do padre Gutierrez.
A beata estranha o discurso não opressor e punitivo e abre a cortina do confessionário.
Cada um dos 27 episódios termina a primeira página com um suspense que acelera o leitor a virar a página, recurso do roteiro de álbuns europeus como “Asterix” com os quais fui alfabetizado. É importante ter páginas com ação e movimento, “DRAM“ ou Drama em grego significa um verbo conjugado, uma ação dramática.
A página pode ter enquadramentos e câmera cinematográfica como exemplifica o episódio 9 (O RONIN E O NINJA) ou ser composta como um pôster a ser visto simultaneamente como no episódio 10 (QUILOMBO) com luta de capoeira.Episodio 22 “ANARQUISTA’ – Comparação entre a arte original à direita e a digitalização e aplicação de tons de cinza por Lafaiete Nascimento.Desenvolvi 10 critérios para avaliação e auto-crítica de minhas obras, baseei-me em teorias literárias e na Semiótica Greimasiana e morfologia do conto fantástico russo de PROPP.
O gráfico abaixo mostra a aplicação desse meu método aos 27 episódios do Guerra das Idéias, onde os episódios 9 (O Ronin e o Ninja) e 10 (Inquisição) alcançam nota 6 e o episodio 14 (Nietzsche), obteve apenas zero.Marcos Freitas teve a ideia de publicar estes extras e esboços valorizando a obra e criando interesse de professores e colecionadoresComo comprar ?
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