Dois Perigos da Religião - resenha por Flávio Calazans zans zans © - suɐzɐlɐɔ
“Há dois riscos ameaçando a busca religiosa, embora o ascetismo seja uma disciplina lenta, a abordagem mística apresenta dois perigos para a alma.
Egoísmo Espiritual – a busca foca tanto na própria alma que esquece dos outros, esquece da caridade em uma busca individual, isolada, até eremita. Este é o perigo de ordem Ética e Política.
Identificação com Deus – o místico se confunde e delira que Deus se dissolve nele, como o poeta indiano Kabir “o Oceano inteiro entrou na minha pequena gotinha”, ou o sufi Al Hallaj gritando na praça “eu sou Deus” (Ana al Haqq). Este é o perigo de ordem cognitiva.
Os dois perigos são contornados por São Francisco de Assis, a Ordem Franciscana baseia-se na prática continuada de amor ao próximo, ao dizer poeticamente “Irmão Sol, Irmã Lua” reforça sermos todos e tudo criados por Deus Pai, portanto todos filhos do mesmo pai e irmãos; assim você não corre o perigo nem do egoísmo místico nem na identificação da criatura com O Criador”.
. (resumo do exposto no livro “A Escolástica”, volume 15 da coleção “História Essencial da Filosofia” editora É realizações, 2006, páginas 25 e 26, de Olavo de Carvalho).
Egoísmo Espiritual – a busca foca tanto na própria alma que esquece dos outros, esquece da caridade em uma busca individual, isolada, até eremita. Este é o perigo de ordem Ética e Política.
Identificação com Deus – o místico se confunde e delira que Deus se dissolve nele, como o poeta indiano Kabir “o Oceano inteiro entrou na minha pequena gotinha”, ou o sufi Al Hallaj gritando na praça “eu sou Deus” (Ana al Haqq). Este é o perigo de ordem cognitiva.
Os dois perigos são contornados por São Francisco de Assis, a Ordem Franciscana baseia-se na prática continuada de amor ao próximo, ao dizer poeticamente “Irmão Sol, Irmã Lua” reforça sermos todos e tudo criados por Deus Pai, portanto todos filhos do mesmo pai e irmãos; assim você não corre o perigo nem do egoísmo místico nem na identificação da criatura com O Criador”.
. (resumo do exposto no livro “A Escolástica”, volume 15 da coleção “História Essencial da Filosofia” editora É realizações, 2006, páginas 25 e 26, de Olavo de Carvalho).


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