Desenhando Dinossauros -. Meditação pela Arte -Calazanismo© do Cala-Zen ©
Quando estou desenhando perco a noção do tempo e de mim mesmo,
fico imerso no desenho e pouco ou nada há daquela voz interior, do fluxo de palavras intermitente da mente, pois não tenho palavras para nomear ou descrever cada cor que usou ou cada pontilhismo ou hachura, e no caso de um Dinossauro, não existe em meu vocabulário nomes como Escápula-Omoplata, Tibia ou Fêmur, Biceptis ou Deltóide, pois não tenho nomes para músculos de dinossauros, e também nem sequer sei denominar termos técnicos para descrever os ossos de Brontossauros !
Felizmente não sou paleontólogo ou sequer veterinário e anatomista e desenho liberto de verbalizações !
Então, vou fazendo apenas, sentindo formas tridimensionais e as luzes incidindo em claro-escuro, sombra e iluminado,
e enquanto vou desenhando a mente fica gaguejando trechos de frases e balbuciando termos sem sentido ,tentando trazer memórias do passado ou esperança de futuro, mas tudo é INÚTIL pois estou demasiado envolvido no prazer do desenho para dar atenção aos esforços da mente de me roubar este momento presente , o meu GERÚNDIO de estar imerso no aqui-agora.
Isto ocorre devido a que pois desenho rápido demais para as palavras acompanharem a velocidade da mão ...
Na verdade eu desenho é INCRIVELMENTE LENTO E VAGAROSO, mas eu o sinto saindo, o desenho , extremamente veloz no meu mundo subjetivo, na minha percepção alterada pelo fazer do desenho e desta feita chego a desenhar por 18 a 20 horas seguidas sem sentir fome, nem sede. nem sono, ....entro em um outro tipo de tempo, talvez seja o que alguns artistas misticos chamam de ÊXTASE ... ou quiçá seja apenas e tão somente o mais puro e concentrado tipo do mero CALAZANISMO© .
E em tal estado é indescritível o sentimento de prazer (Mistico vem do idioma Sânscrito, acho, e significa CALAR pois não há como explicar esta sensação, é como tentar explicar um orgasmo a uma criança pequena ou uma virgem casta e inocente que nunca sequer masturbou-se, ou explicar o TAO como descrevo abaixo ao final deste brevíssimo -e longo demais- ensaio)
Desenhando eu não presto atenção no fluxo de palavras da mente; pois estou concentrado no ato de desenhar, "DESENHO" cuja própria palavra vem do italiano "DESIGNIO" ou "DIO SIGNO", um sinal de DEUS, uma mensagem que passa por nossos olhos e pela mão durante o ato de fazer da arte, o fazer da arte CALAZANISTA©
sim, nesta fase de desenhista estou dentro de um mundo sem palavras, não verbal, imerso e cercado apenas da mais pura imagem.
Deste modo saiu este casal de BRONTOSSAUROS em um coito (ato sexual procriativo do qual a Fêmea bota ovos dos quais nascem jovens filhotes de Brontossauro)
Eu não planejei, nem sequer pensei nisto, mas durante o ato de estar desenhando minha mão escolheu ser o macho de couro escuro, lustroso e brilhante, rijo e forte;
e ser a fêmea macia e fofinha, seus volumes insinuados tridimensionalmente por pingos de tinta, pontinhos, pontos estes que os artistas famosos e experientes chamam de PONTILHISMO
Eu gosto de fazer estes pontinhos pois ao sentir a distancia entre eles, não existe vocabulário em minha mente para cada espaçamento ou proximidade entre os pinguinhos de tinta preta (Tinta da China "Nankin" em uma caneta de fluxo marca "Mars 700" alemã de ponta 0.3, sobre papel sulfite branco) , e a mente assim cala-se mais ainda quando pingo tinta assim, pontilhismo deste tipo!
E ao COLORIR o casal de dinossauros fazendo amor, meus olhos ou mão escolheram tons de AZUL para o macho e tons de ROSA para a Fêmea,
talvez intuindo que devia dar o código cultural de cores de Menino-Menina para quem olhasse saber ser um ato sexual de cio ou praticado entre sexos opostos
(minha mente julgou como uma obviedade que subestima a inteligencia de quem for ver o desenho, mas enquanto estou no ato de 'desenhando' (Gerúndio aqui-agora) não dou a menor importância ou atenção aos julgamentos (baseados em medos do futuro e de vir a sofrer críticas) que a minha mente-ego tente me impingir!
Apenas continuo desenhando, vou CALAZANEANDO© a tinta sobre o papel e desfrutando este prazer!.
Sei que quem não desenha deve estar achando isto tudo incompreensível ou idiota, mas eu vivencio um sentimento de re-ligado ao eterno, ao divino, quando desenho, para mim é como um prece ou oração, uma reza,
e por isso desenho todos os dias, mas também rezo diáriamente falando verbalmente, enunciando em voz alta as minhas preces e orações,
Contudo, sem ser arrebatado ou envolvido da forma e intensidade com a qual a experiência do desenho proporciona-me.
Na verdade o escultor francês que modelou a estátua O PENSADOR, o RODIN, descreve isto muito melhor do que eu conseguiria em mil palavras! : - “Se a religiosidade não existisse, eu teria a necessidade de inventá-la. Os artistas verdadeiros são, em suma, os mais religiosos dos mortais” Rodin, em O misticismo na Arte, capítulo de A Arte.
E sei muito bem que de nada adianta tentar explicar este sentimento, pois é o estar imerso no fluxo, vivendo e vivenciando este sentimento de "aqui-agora" em cada ínfimo instante do fazer, o caminho que faz a si próprio , como disse aquele velhinho chinês, o Lao Tsé no livro "TAO TE KING"-
"O Tao que pode ser dito não é o Tao Verdadeiro".
E o TAO é simultaneamente o verbo caminhar conjugado no GERÚNDIO, também é o caminho ou percurso onde estamos andando, e ainda é também a pessoa do caminhante, aquele que constroí seu caminho-percurso-trajeto a cada passo presente "aqui e agora" de seu ato de estar caminhando!
Tenho certeza que a maioria das pessoas que conseguirem ler (até este parágrafo neste momento) estão rindo as gargalhadas de tamanhas besteiras e Non-Sense verborrágico
E sei pois LAO TSÉ me avisou faz tempo, no mesmo livrinho "Tao TE King", no Poema 41:
Quando um estudioso mais sábio ouve falar no Tao,
Abraça-o com zelo.
Quando um estudioso médio ouve falar no Tao,
Pensa nele de vez em quando.
Quando um estudioso inferior ouve falar no Tao,
Ri-se às gargalhadas.
Se ele não risse
O Tao não seria o Tao
E nisto constitui-se todo o segredo oculto da prática alquímica do "CALAZANISMO"©,
Isto é a "Grande Obra Calazaneada"©.
Devido a estas práticas em certos círculos místicos sou chamado de "CALA-ZEN"© -
(Apelido do qual discordo veêmentemente, pois estou muitíssimo longe do despertar Búdico que o ZEN descreve, NADA tenho de ZEN ou do estado de espírito taoísta do "WU WEI" (無為) o não-agir, a "Desobediência Civil" de Thoureau e o "Satyagraha" (सत्याग्रह)de Gandhi)
Somente por algumas vezes ao desenhar vivencio brevíssimmos vislumbres ou SATORIs , muito, mas muito distante mesmo do verdadeiro desertar que nos proporciona a vivência do SAMEDHI;
Sim, é o que o poeta Arthur Rimbaud denominava "AQUIMIA DO VERBO", apenas que comigo manifesta-se em outra forma, e esta o é de uma "Alquimia do Desenho"©.
Este ensaio (no sentido que deu ao termo o francês MICHEL DE MONTAIGNE) foi inspirado por um provocativo e estimulante e-mail do meu amigo Uraquitan Antonio Carneiro da Cunha, pai da minha Ex-Namorada e amiga LEILOCA !
Obrigado Leila por ter me apresentado seu pai, um de meus mais valiosos mestres e incentivadores!
CALAZANS ZANS ZANS
Aviso ao público:
Não me levem muito a sério
Nem me levem na brincadeira
Não me levem a lugar nenhum
Deixem que eu vou sozinho
fico imerso no desenho e pouco ou nada há daquela voz interior, do fluxo de palavras intermitente da mente, pois não tenho palavras para nomear ou descrever cada cor que usou ou cada pontilhismo ou hachura, e no caso de um Dinossauro, não existe em meu vocabulário nomes como Escápula-Omoplata, Tibia ou Fêmur, Biceptis ou Deltóide, pois não tenho nomes para músculos de dinossauros, e também nem sequer sei denominar termos técnicos para descrever os ossos de Brontossauros !
Felizmente não sou paleontólogo ou sequer veterinário e anatomista e desenho liberto de verbalizações !
Então, vou fazendo apenas, sentindo formas tridimensionais e as luzes incidindo em claro-escuro, sombra e iluminado,
e enquanto vou desenhando a mente fica gaguejando trechos de frases e balbuciando termos sem sentido ,tentando trazer memórias do passado ou esperança de futuro, mas tudo é INÚTIL pois estou demasiado envolvido no prazer do desenho para dar atenção aos esforços da mente de me roubar este momento presente , o meu GERÚNDIO de estar imerso no aqui-agora.
Isto ocorre devido a que pois desenho rápido demais para as palavras acompanharem a velocidade da mão ...
Na verdade eu desenho é INCRIVELMENTE LENTO E VAGAROSO, mas eu o sinto saindo, o desenho , extremamente veloz no meu mundo subjetivo, na minha percepção alterada pelo fazer do desenho e desta feita chego a desenhar por 18 a 20 horas seguidas sem sentir fome, nem sede. nem sono, ....entro em um outro tipo de tempo, talvez seja o que alguns artistas misticos chamam de ÊXTASE ... ou quiçá seja apenas e tão somente o mais puro e concentrado tipo do mero CALAZANISMO© .
E em tal estado é indescritível o sentimento de prazer (Mistico vem do idioma Sânscrito, acho, e significa CALAR pois não há como explicar esta sensação, é como tentar explicar um orgasmo a uma criança pequena ou uma virgem casta e inocente que nunca sequer masturbou-se, ou explicar o TAO como descrevo abaixo ao final deste brevíssimo -e longo demais- ensaio)
Desenhando eu não presto atenção no fluxo de palavras da mente; pois estou concentrado no ato de desenhar, "DESENHO" cuja própria palavra vem do italiano "DESIGNIO" ou "DIO SIGNO", um sinal de DEUS, uma mensagem que passa por nossos olhos e pela mão durante o ato de fazer da arte, o fazer da arte CALAZANISTA©
sim, nesta fase de desenhista estou dentro de um mundo sem palavras, não verbal, imerso e cercado apenas da mais pura imagem.
Deste modo saiu este casal de BRONTOSSAUROS em um coito (ato sexual procriativo do qual a Fêmea bota ovos dos quais nascem jovens filhotes de Brontossauro)
Eu não planejei, nem sequer pensei nisto, mas durante o ato de estar desenhando minha mão escolheu ser o macho de couro escuro, lustroso e brilhante, rijo e forte;
e ser a fêmea macia e fofinha, seus volumes insinuados tridimensionalmente por pingos de tinta, pontinhos, pontos estes que os artistas famosos e experientes chamam de PONTILHISMO
Eu gosto de fazer estes pontinhos pois ao sentir a distancia entre eles, não existe vocabulário em minha mente para cada espaçamento ou proximidade entre os pinguinhos de tinta preta (Tinta da China "Nankin" em uma caneta de fluxo marca "Mars 700" alemã de ponta 0.3, sobre papel sulfite branco) , e a mente assim cala-se mais ainda quando pingo tinta assim, pontilhismo deste tipo!
E ao COLORIR o casal de dinossauros fazendo amor, meus olhos ou mão escolheram tons de AZUL para o macho e tons de ROSA para a Fêmea,
talvez intuindo que devia dar o código cultural de cores de Menino-Menina para quem olhasse saber ser um ato sexual de cio ou praticado entre sexos opostos
(minha mente julgou como uma obviedade que subestima a inteligencia de quem for ver o desenho, mas enquanto estou no ato de 'desenhando' (Gerúndio aqui-agora) não dou a menor importância ou atenção aos julgamentos (baseados em medos do futuro e de vir a sofrer críticas) que a minha mente-ego tente me impingir!
Apenas continuo desenhando, vou CALAZANEANDO© a tinta sobre o papel e desfrutando este prazer!.
Sei que quem não desenha deve estar achando isto tudo incompreensível ou idiota, mas eu vivencio um sentimento de re-ligado ao eterno, ao divino, quando desenho, para mim é como um prece ou oração, uma reza,
e por isso desenho todos os dias, mas também rezo diáriamente falando verbalmente, enunciando em voz alta as minhas preces e orações,
Contudo, sem ser arrebatado ou envolvido da forma e intensidade com a qual a experiência do desenho proporciona-me.
Na verdade o escultor francês que modelou a estátua O PENSADOR, o RODIN, descreve isto muito melhor do que eu conseguiria em mil palavras! : - “Se a religiosidade não existisse, eu teria a necessidade de inventá-la. Os artistas verdadeiros são, em suma, os mais religiosos dos mortais” Rodin, em O misticismo na Arte, capítulo de A Arte.
E sei muito bem que de nada adianta tentar explicar este sentimento, pois é o estar imerso no fluxo, vivendo e vivenciando este sentimento de "aqui-agora" em cada ínfimo instante do fazer, o caminho que faz a si próprio , como disse aquele velhinho chinês, o Lao Tsé no livro "TAO TE KING"-
"O Tao que pode ser dito não é o Tao Verdadeiro".
E o TAO é simultaneamente o verbo caminhar conjugado no GERÚNDIO, também é o caminho ou percurso onde estamos andando, e ainda é também a pessoa do caminhante, aquele que constroí seu caminho-percurso-trajeto a cada passo presente "aqui e agora" de seu ato de estar caminhando!
Tenho certeza que a maioria das pessoas que conseguirem ler (até este parágrafo neste momento) estão rindo as gargalhadas de tamanhas besteiras e Non-Sense verborrágico
E sei pois LAO TSÉ me avisou faz tempo, no mesmo livrinho "Tao TE King", no Poema 41:
Quando um estudioso mais sábio ouve falar no Tao,
Abraça-o com zelo.
Quando um estudioso médio ouve falar no Tao,
Pensa nele de vez em quando.
Quando um estudioso inferior ouve falar no Tao,
Ri-se às gargalhadas.
Se ele não risse
O Tao não seria o Tao
E nisto constitui-se todo o segredo oculto da prática alquímica do "CALAZANISMO"©,
Isto é a "Grande Obra Calazaneada"©.
Devido a estas práticas em certos círculos místicos sou chamado de "CALA-ZEN"© -
(Apelido do qual discordo veêmentemente, pois estou muitíssimo longe do despertar Búdico que o ZEN descreve, NADA tenho de ZEN ou do estado de espírito taoísta do "WU WEI" (無為) o não-agir, a "Desobediência Civil" de Thoureau e o "Satyagraha" (सत्याग्रह)de Gandhi)
Somente por algumas vezes ao desenhar vivencio brevíssimmos vislumbres ou SATORIs , muito, mas muito distante mesmo do verdadeiro desertar que nos proporciona a vivência do SAMEDHI;
Sim, é o que o poeta Arthur Rimbaud denominava "AQUIMIA DO VERBO", apenas que comigo manifesta-se em outra forma, e esta o é de uma "Alquimia do Desenho"©.
Este ensaio (no sentido que deu ao termo o francês MICHEL DE MONTAIGNE) foi inspirado por um provocativo e estimulante e-mail do meu amigo Uraquitan Antonio Carneiro da Cunha, pai da minha Ex-Namorada e amiga LEILOCA !
Obrigado Leila por ter me apresentado seu pai, um de meus mais valiosos mestres e incentivadores!
CALAZANS ZANS ZANS
Aviso ao público:
Não me levem muito a sério
Nem me levem na brincadeira
Não me levem a lugar nenhum
Deixem que eu vou sozinho
és mesmo um viajante, Flávio. Pelo dito, estás agindo e te observando ao mesmo tempo, e por fim descrevendo o que viveste.
ResponderExcluirEsse estado que você vivencia se parece mais com um transe já que você se desliga da realidade circunjacente e mergulha numa profunda concentração. Será que nesse momento você estaria fugindo das realidades de sua vida cotidiana?
Parece claro que há uma espécie de engrandecimento do teu Ego nesses momentos, uma exaltação do mesmo, uma afirmação de poderio.
Tal ideia me ocorreu ao notar como faz questão de explicitar que existe uma via calazanista, algo que é só seu e que você desenvolveu ao longo de sua vida.
Há um evidente narcisismo no teu comportamento profissional, um grito de vitória de alguém que - não sei se tenho razão - por muito tempo se sentiu inferiorizado socialmente.
Lembra Julio César: Veni, vidi, vinci.
Talvez esteja na hora de você avaliar se o que mais importa é investir mais e mais na exaltação do teu Ego ou passar a vê-lo apenas como uma entidade artificial, um mero feixe de memórias acumuladas incessantemente, sempre a reagir do mesmo modo e quase automaticamente.
Mas o Ego é real ou é apenas uma prisão?
--Obrigado pelo comentário, Ura, sim eu me observo, sou o observador e o observado, esta é a prática desde sempre, India, China, Japão, Alquimia, Qabalá, Geomancia e Telurismo, etc.
Excluir---Eu comecei la pelos oito anos de idade atraido pelas cartas dop TARO em uma revista de banca de jornal, meu ingesso na senda mística nunca foi verbal e sempre por imagens,do Taro às gravura de Flamel e Fulcaneli, do Zodíaco a Otz Chain a árvore da vida, dos hieroglifos a Spare, de Willian Bake a Alex Grey, Da Geometriia Sagrada à Arte Sacra e Arquitetura de Templos.
--Tudo sempre veio a mim pelas cores e figuras como os vitrais das catedrais, os brasões dos escudosv a Heráldica, - ocorre-me que talvez você é que projete seu próprio caminho verbal e livresco em mim, pois sou exatamente o oposto das palavras!
---E ao chama estas rminhas vivências de "calazanismo" ou outros termos brincando com meu sobrenome, estou MESMO brincando com meu ego, pois sei e sabemos que TODO artista vivencia estas sensações no transcurso do ato criativo, em poema, conto ou desenho, em musica (pelo pouco que compus) também; e jocosamente batizando de "calazanista" ou "calazanismo" estou em verdade zombando do nome "calazans" e assim o fazendo desarmo as pretensões do meu ego e suas amadilhas,
--- Já o óbvio narcisismo é puro Marketing, menos ultrajante depois que Salvador Dali fez uso de tais truques de mídia, como sempre fui tímido mas empurrado pelos colegas (que admiravam o que julgavam ser um dom intelectual mas em verdade era resultado de dedicação e leituras) a ser orador de classe nas formaturas de primeiro e segundo graus, depois acabe por ser professor e para isto criei uma persona ou máscara, como um ator compus um personagem "Calazans" com vocabulário, trejeitos , expressões corporais e estilo próprio, mascara que visto em palestras ou festas ou sempre que em publico, e, embora não tenha sido criada para tal, acabou tendo um efeito sedutor sobre mulheres, inclusive sua filha foi minha namorada talvez (em um primeiro momento) encantada com a segurança arrogante do personagem CALAZANS pois ela o conheceu liderando um grupo de pesquisa que ele mesmo lutou e fundou no Intercom - Um Congresso Científico (refiro-me a meu personagem como ELE - mas estou todo tempo ciente de ser a persona apenas uma mera uma parte de mim, uma METONÍMIA acentuada em hipérbole! Talvez com aspectos cafagestes da minha SOMBRA tal qual descreve JUNG).
--Não sinto em mim a inferioridade social que você fala, nasci em classe media e ate hoje convivo com amigos de infância da mesma classe socio-econômica, e Cesar creio que nasceu na família JULIO que já era rica e poderosa quando o mesmo lutou junto a Crasso contra Spartacus.Veni Vidi Vinci parece mais uma ironia ou zombaria da cidade ter se rendido sem luta- se bem recordo o episódio.
--Quando você fala do transe artístico como fuga, não há como discordar , pois minha limitada vivência e entendimento fazem-me supor que TODA arte cria mundos evasivos a esta realidade, seja literatura, música, pintura, quadrinhos, tudo propões visões alternativas-evasivas deste mundo tecidas pelo artista ou autor. Não estou -de forma nenhuma- insinuando que as religiões e suas narrativas tenham a mesma função, pois isto seria endossar ser a religião o "ÓPIO DO POVO" e sinto a religiosidade como algo muito além disto.
_Agradeço seus comentários inceros que inspiraram-me sta resposta apesar d adiantado da hora noturna!
Que bom, Flávio !!!! Deve ser uma sensação maravilhosa mesmo !!! E nada fácil de descrever. Por isso talvez tantas palavras para tentar traduzir o intraduzível. Obrigada por seu carinho !!! <3
ResponderExcluirEu que agradeço por ter dado sua atenção a este devaneio subjetivo Leila !
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