Europa, o velho continente, a terra de onde meus ancestrais vieram, em caravelas, construíram o Brasil. Voltando após várias gerações, piso esta terra antiga, respiro seu ar, bebo suas águas, comungo inteiro com todos os sentidos com este continente que é passado e memória, arquétipos do inconsciente coletivo esperam-me incrustrados em cada pedra, cada parede, cada rua dessas cidades mais velhas do que a memória… Cidades cobertas por séculos e séculos de poeira acumulada com sangue, música e artes… Cidades fundadas por celtas, cujos dólmens telúricos foram enterrados pelos templos edificados pelos romanos, e sobre as ruínas destes os cristãos erigiram suas catedrais. Templos sobre templos sobre templos… Camadas de deuses empilhados, sobrepostos, enterrados, esquecidos… ruínas carcomidas, orgulhosas de seu passado. A catedral é uma igreja, um templo cristão, entretanto, mais do que isso, a catedral é uma obra de arte, uma peça gigantesca que toca-me por todos os ...
Como eu fiz desafetos e inimigos?
ResponderExcluir"Se alguém nota e sente uma grande superioridade intelectual naquele com quem fala, então conclui tacitamente e sem consciência clara que este, em igual medida, notará e sentirá a sua inferioridade e a sua limitação. Essa conclusão desperta o ódio, o rancor e a raiva mais amarga."
Arthur Schopenhauer 1788 — 1860 filósofo alemão extraído de "Aforismos sobre a Sabedoria da Vida"