BARATA era jornal mimeografado, revista em Offset ou Fanzine xerocopiado? Barata, Eduardo Schloesser e Flávio Calazans debatem o underground independente alternativo
BARATA era um joornal/revista que começou em 1977 a 1979 em cópias de papel carbono, evoluiu para mimeógrafo a álcool com stencil de várias cores (Verde, vermelho, roxo e preto) e depois para offset eletrostático ou de mesa.
Feita em cooperativa-mutirão-mutualista deu oportunidade de estréia a mais de 200 poetas, escritores e desenhistas durante cerca de 20 anos de publicação.
Inspirado pelo mutualismo de Pierre-Joseph Proudhon em cooperativa votando temas e capas, autogestâo.- no modelo das revistas "ZAP COMIX" de CRUMB nos USA e "Metal Hurlant" da "Humanoides Associés" da França (Revista "Heavy Metal" nos USA).
A FESTA DA BARATA era um evento a cada lançamento de revista pelos corredores das facudaes de Filosofia, Ciências e Letras , História, Geografia, Licenciaturas e Pedagogia, na qual Feijó ia na frente ABRE ALAS de escola de samba, carregando um pote de vidro cheio de BARATAS VIVAS e um ficha de cassino dentro, a moça que pegasse a ficha ganhava uma revista, sempre uma ou duas biólogas ganhavam revistas, e estas circulavam nas classes motivavam novas vendas, e traziam novos autores e autoras, depois do pote de vidro vnha uma moça bonita arrastando o BUMBA MEU BOI CAPRICHOSO GARANTIDO um carro alegórico de carnaval, uma barata de 50 centímetros feita de papier machê com rodinhas, escoltada por dois mestre-salas karatecas para impedir engraçadinhos de pisar na barata, e ao fim da procissão vinham duas ou tres moças com as revistas as vendendo.
LIVE na Lanchonete do Barata ,
Flavio Calazans zans zans ©
Flávio Calazans zans zans
Mimeógrafo com stecil de várias cores.
Comentários
Postar um comentário