Mitos de Cthulhu de Esteban Maroto - editora Pipoca e Nankin- coleção Flavio Calazans
A literatura de Lovecraft é muito difícil de adaptar às mídias visuais; via de regra tanto os filmes de cinema quanto as histórias em quadrinhos perdem muito ao tentar reproduzir quer seja a vertigem das arquiteturas gigantescas e não humanas, tanto quanto o asco causado por uma biologia extra-terrestre toda esponjosa e viscosa, melada e fedendo a peixe podre.
Como leitor de H.P. Lovecraft coleciono desde traducoes dos textos ate as tentativas de tradução em imagem de seus textos de estilo único, de Guilhermo del Toro a Brian Yuzna...
...e é com muito júbilo que festejo e recomendo O álbum do espanhol Esteban Maroto "Os mitos de Cthulhu" publicado pela PIPOCA E NANKIN.
Maroto transcreve bem escolhidos trechos do texto de Lovecraft e cria imagens dos deuses cósmicos tão disformes e repugnantes que certamente é, em paradoxo, a mais original e criativa ilustração junto ao sentimento mais próximo das descrições.
Uma obra que não pode faltar ao colecionador mais exigente, a qual supera em muito a adaptação do uruguaio Breccia , aquela que opta por aguadas e imagens desfocadas e enevoadas sem a coragem e vigor do detalhista Esteban Maroto, que inclusive não recua ao ilustrar um ritual vudu com dançarinos de biótipo e coreografia evidentemente sub-saariana, como insinua Lovecraft no seu terror caucasiano..,
...e é com muito júbilo que festejo e recomendo O álbum do espanhol Esteban Maroto "Os mitos de Cthulhu" publicado pela PIPOCA E NANKIN.
Maroto transcreve bem escolhidos trechos do texto de Lovecraft e cria imagens dos deuses cósmicos tão disformes e repugnantes que certamente é, em paradoxo, a mais original e criativa ilustração junto ao sentimento mais próximo das descrições.
Uma obra que não pode faltar ao colecionador mais exigente, a qual supera em muito a adaptação do uruguaio Breccia , aquela que opta por aguadas e imagens desfocadas e enevoadas sem a coragem e vigor do detalhista Esteban Maroto, que inclusive não recua ao ilustrar um ritual vudu com dançarinos de biótipo e coreografia evidentemente sub-saariana, como insinua Lovecraft no seu terror caucasiano..,
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