A vida é um caminho, uma busca, uma procura ("Quest" em inglês, como na busca do Santo Graal do ciclo arturiano na literatura medieval, o MCGuffin que fala o cineasta Alfred Hitchcock, aquilo que motiva a narrativa em Propp, em Nietzsche o ZARATUSTRA explica o eterno retorno como a liberdade de fazer tudo o que quisermos, desde que sejamos fortes para suportar a repetição do feito eternamente), e para os chineses este caminho é o TAO. Para os indianos jainas este caminho é um eterno retorno, eu vejo como ciclos nos quais re-visitamos nossos afetos, os lugares, livros e pessoas que, ao nos afetarem, conquistam nosso afeto, carinho e empatia-simpatia, em um eterno retorno. "Não devemos parar de explorar, E o fim de toda nossa exploração Será chegar ao ponto de partida E ver o lugar pela primeira vez." T. S. Elliot. - - Flávio Calazans